Morais do Convento revela espólio na Covilhã
Antigo relógio encontra-se em exposição até ao final do mês no Museu de Arte e Cultura
> Nilce TeixeiraIlda Canaveira, familiar de Morais do Convento, desvendou um pouco mais do trabalho menos conhecido do artista. A escultura em madeira de castanho possuía no centro um relógio. A peça esculpida é revestida por uma película dourada e subdivide-se em duas partes. Concebida por Morais do Convento a escultura está patente ao público até ao dia 27 de Novembro no Museu de Arte e Cultura, na Covilhã.
O Museu de Arte e Cultura expôs no ano de 2008, cerca de 20 peças do artista, propriedade da Casa Pia, do Museu da Vista Alegre, da Associação Cava Juliana, e de Maria Odete Canaveira, familiar do artesão. Em exposição permanente encontra-se a imagem Coração de Maria e o quadro a óleo Ressurreição, peças assinadas por Morais do Convento.
O espaço cultural está instalado no edifício que albergou a sede do Banco Nacional Ultramarino na Covilhã. Situado na rua António Augusto de Aguiar, é um dos edifícios mais emblemáticos da cidade. O museu expõe obras da colecção reunidas pelo município da Covilhã e pela Associação Cava Juliana. As peças conseguidas por aquisições, doações e transferências estão expostas ao longo de cinco salas expositivas.
A colectânea é composta por mais de cem peças do património histórico arqueológico, do património religioso, da pintura religiosa, da arte civil e da arte contemporânea da cidade. O espólio patrimonial reforça os laços temporais e afectivos entre pessoas e lugares.
Multimédia