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Dádiva de sangue na Faculdade de Ciências da Saúde

Primeira colheita de sangue na Faculdade de Ciências da Saúde

No dia 17 de Novembro, o Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã esteve pela primeira vez na Faculdade de Ciências da Saúde onde recolheu 84 sacos de sangue de 450 mililitros.

> Sara Figueiredo

A recolha de sangue foi organizada pelo Núcleo de Estudantes de Medicina (medUBI) e teve como objectivo “conseguir mais dadores, sensibilizar docentes e funcionários do departamento e, sobretudo, alunos das áreas da Saúde para a dádiva e necessidade de sangue”, disse Valter Rocha, presidente da medUBI.

Ana Raquel Fausta, aluna do 6º ano do curso de Medicina, considera que esta foi “uma oportunidade para que muitos alunos pudessem doar sangue pela primeira vez”. Como dadora assídua, afirma que “dar sangue é salvar vidas de forma muito simples, rápida e segura”. Para Isabel Bastos, representante da brigada do Centro Regional de Sangue de Coimbra, “dar sangue é acima de tudo uma atitude altruísta em prol da sociedade”. Adverte que antes da recolha de sangue são tomadas medidas de segurança, “todos os dadores de sangue voluntários passam por um processo de triagem. Inicialmente o dador responde a um questionário confidencial que será analisado pelo médico, depois será sujeito a um teste de controlo da hemoglobina e à medição da tensão arterial”. Este processo é essencial para saber se o dador “está ou não apto para dar sangue”, afirma Isabel Bastos. Após a triagem “prossegue-se a retirada de sangue” feita por uma equipa técnica eficiente e especialmente treinada.

Segundo Mário Pinheiro, médico auxiliar da brigada de Coimbra, podem dar sangue todas as pessoas em bom estado de saúde, com hábitos de vida saudável e um peso igual ou superior a 50 quilos e idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Acrescenta que “utilizadores de drogas, portadores de vírus, diabéticos, pessoas com epilepsia e outras que se submeteram a cirurgia nos seis meses anteriores” são alguns dos casos em que a doação de sangue não deve ser efectuada.

Marta Gonçalves, enfermeira da brigada considera que “o desenvolvimento da medicina aumentou as necessidades de doação de sangue” e que existe por parte das pessoas uma consciencialização cada vez maior dessa importância. “Com as campanhas de sensibilização a população está bastante mais desperta e participativa nas colheitas que são feitas”, diz. Salienta ainda que “dar sangue é indispensável, uma vez que não há nenhum medicamento que o substitua”.

Valter Rocha, presidente da medUBI, afirma que a dádiva “superou as expectativas pela sua enorme adesão “ e adianta que esta será “uma experiência a repetir daqui a seis meses”. A próxima colheita de sangue na Covilhã está prevista para o próximo dia 26 de Novembro, quinta-feira, no Pólo IV da Universidade da Beira Interior.


Dádiva de sangue na Faculdade de Ciências da Saúde
Dádiva de sangue na Faculdade de Ciências da Saúde


Data de publicação: 2009-11-24 00:00:01
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