Voltar à Página da edicao n. 513 de 2009-11-17
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
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      Edição: 513 de 2009-11-17   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  
Já B'UBI no ponto alto deste encontro: o jantar convívio

A UBI revisitada

Foram mais de duas centenas de antigos alunos que estiveram presentes no primeiro “Bons Tempos na UBI”. A organização fala de um evento memorável e está já em curso a próxima reunião de estudantes que tem em comum o facto de terem estudado na academia covilhanense.

> Eduardo Alves

Foi uma tarde chuvosa a lembrar a Serra da Estrela, que recebeu no passado sábado, 14 de Novembro, os antigos alunos da UBI. Este ano, uma empresa do ramo de Marketing, lançada também por um antigo estudante da instituição covilhanense, organizou um encontro de todos aqueles que passaram pela Covilhã, com o objectivo de se licenciarem.
António Pereira foi um desses alunos e foi também um dos que aproveitou esta ideia para revisitar a cidade do interior que o acolheu há mais de 25 anos. Nesta primeira edição, o antigo aluno de Engenharia Electrotécnica tem a particularidade de ser o mais antigo. “Era o aluno número 659 do Instituto Universitário da Beira Interior”, começa por lembrar enquanto percorre com os olhos as paredes graníticas do Museu dos Lanifícios. No meio das respostas às questões, acaba mesmo por fugir para esses pensamentos e confessar, como que para si mesmo: “já passou tanto tempo”.
O regresso à UBI significa também o regresso à "cidade neve", a uma cidade "bastante diferente", como faz questão de salientar. Veio ao encontro de antigos colegas, de visitar espaços que o marcaram e sobretudo, veio para conhecer o crescimento da instituição que era "como um liceu, onde estudavam cerca de 300 alunos e agora são mais de seis mil, pelo que me dizem". António Pereira acaba por perder-se nas recordações e viaja até ao passado, até aos tempos em que a vida universitária na Covilhã tinha como peripécias mais altas "tentar roubar a bandeira de Portugal, que estava no topo do arco, e as namoradas aos rapazes da cidade".
Depois de ter percorrido “metade do mundo”, o António que nasceu em Luanda e cresceu entre o Minho e Lisboa acabou por vir parar à Covilhã. “No Secundário não consegui as notas que pretendia e falhei a entrada num curso do Instituto Superior Técnico”. Como naquela altura a UBI tinha um protocolo com IST e os alunos da Covilhã terminavam as suas licenciaturas em Lisboa, acabou por escolher a academia do interior.
História diferente tem Maria da Conceição Pereira, também aluna de Engenharia Electrotécnica. Veio de Penamacor para a Covilhã e foi na cidade que acabou por ter um quarto individual na residência, uma maior camaradagem e um primeiro ano de Latada. A 17 de Janeiro de 1985 os alunos do instituto davam vida a uma das festas que iria marcar a Covilhã e a relação da cidade com os estudantes. A boa disposição que ainda lhe é característica faz desta antiga aluna, beirã de gema, uma saudosista dos tempos que passou na Covilhã. Confessa que a ideia de juntar os antigos alunos "foi uma das melhores dos últimos tempos". até porque, Maria da Conceição há já alguns anos que vinha tentando retomar o contacto com os seus colegas de curso. Esta engenheira, que recorda os "muitos bons tempos passados na Covilhã", lembra também que uma das questões de monta de uma iniciativa deste género, "é precisamente mostrar as capacidades da instituição em formar quadros técnicos qualificados". Um dos assuntos que esteve no centro das conversas, foi precisamente o da ocupação profissional e do percurso de vida de todos os que passaram pela UBI.
Esta engenheira, que actualmente vive na capital regressou-o há Covilhã e encontrou uma cidade completamente diferente. Fala da UBI como a escola que a acabou por marcar para toda a vida, e fala “com orgulho de ter pertencido a esta instituição que hoje se conseguiu afirmar”. O contacto vai agora sendo cada vez mais regular e no próximo ano espera já também estar presente.
Uma das alunas mais antigas da instituição acredita no potencial da academia covilhanense. A temática foi também debatida durante o jantar de confraternização entre antigos alunos que, para além de reverem colegas e docentes, lembraram histórias, episódios e momentos marcantes na vida da UBI.
Segundo a organização, o objectivo deste Encontro foi “largamente ultrapassado” e todos os eventos foram muito bem recebidos pelos antigos alunos. O sucesso desta iniciativa foi tal que está já a começar a ser desenhada a próxima edição. Um trabalho que vai passar pelas novas tecnologias. As redes sociais e os blogues serviram de ponto de encontro a muitos destes antigos colegas e é também nessa vertente que a organização vai continuar a apostar.

 

Editorial: Bons Tempos na UBI

> sao . teixeira . pereira @ gmail . com em 2009-11-17 09:30:43
:-) Gostei! Gostei do artigo e gostei muito de estar aí! Por acaso, tal como o António Pereira, eu também nasci em África. No meu caso foi Moçambique que me viu nascer e crescer quase até aos 12 anos. Só depois vim para as Águas, uma aldeia do concelho de Penamacor, que é a terra do meu pai. Onde ainda vivem os meus pais. Os três últimos anos do ensino secundário fi-los em Castelo Branco, na Escola Secundária de Amato Lusitano. Foi muito bom estar aí! Tivémos uma excelente recepção! Até tivémos direito a uma visita guiada, só para nós, à nova UBI! OBRIGADA! Abraço, São


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Data de publicação: 2009-11-17 00:01:00
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