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      Edição: 513 de 2009-11-17   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  

Estratégias para tempos de mudança

O XI Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão reuniu este ano o melhor grupo de oradores de sempre, discutindo medidas de crescimento e de inovação para Portugal.

> Eulália Garcia

Desafiar intelectualmente os futuros economistas e gestores foi o objectivo da conferência “Sectores estratégicos a adoptar: tecnologia, inovação e turismo” que decorreu no dia 13 de Novembro no edifício da Faculdade Medicina da UBI. José Fernandes, José Marcelino Pousa, Cristina Semião e João Leitão, actual administrador e responsável pela acção social da UBI, foram alguns dos oradores.

José Fernandes, director do departamento de apoio ao desenvolvimento e academias da Microsoft Portugal, destacou que as empresas devem inovar pensando no cliente pois “o cliente quer mais que a soma das partes”. Na abertura do evento, José Fernandes disse que Portugal está numa crescente inovação e tem condições estratégicas que estimulam o investimento das empresas a nível da tecnologia e do turismo, pois Portugal tem um clima e uma gastronomia “difíceis de comparar com outros países”. José Fernandes considera que o turismo  português ainda se encontra muito subaproveitado e dá como exemplo a estância de esqui na Serra da Estrela. A justiça e a educação em Portugal são outras barreiras para quem pretende investir no país.

Marcelino Pousa centrou o seu discurso no sector das telecomunicações. Referiu que o  “sector é estratégico” e se não existissem “redes de telecomunicações hoje não havia nada”. Para sustentar estas declarações, apresentou o caso de sucesso da PT Inovação que apoia a colaboração de todos os trabalhadores. O director de planeamento, controlo e recursos da PT Inovação deixou ainda algumas pistas para se ser criativo.

Para falar de um planeta mais inteligente e de governos inovadores, Cristina Semião directora do sector público da IBM, tentou explicar como o mundo se está a tornar cada vez mais interligado através da Internet, dizendo que hoje em dia “tudo é visível e acessível a nível digital”. Para dar um exemplo de inovação, Cristina Semião revelou que Portugal está a trabalhar com vídeo vigilância inteligente, ou seja, as câmaras detectam factos automaticamente. De acordo com Cristina Semião, a IBM é recordista mundial de patentes e o sucesso deve-se sobretudo ao facto de criar valor para os clientes.

João Leitão falou de determinantes tecnológicas de empreendorismo procedendo a uma análise comparativa entre Portugal e a Finlândia. Explorou conceitos como “investimento directo estrangeiro” e “tecnologias de informação e comunicação”, terminando coma uma breve referência à sua obra “ Public policies for fostering entrepreneurship”.

Todos os intervenientes concordam que os produtos/serviços devem ser desenvolvidos a pensar nos clientes,  revelando a existência de uma grande relação com as universidades e uma prédisposição para abraçar ideias sustentadas dos estudantes.


Data de publicação: 2009-11-17 00:00:01
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