Professores da Universidade do Minho no Brasil

Moisés Martins e Jean-Martin Rabot, do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, participaram em eventos de Comunicação em Porto Alegre, Santa Maria e Rio de Janeiro.

Os professores da Universidade do Minho, Moisés Martins e Jean Martin Rabot, concederam conferências e participaram de debates em três eventos do campo das Ciências da Comunicação brasileiro. O primeiro deles foi o X Seminário Internacional da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) realizado em Porto Alegre, entre os dias 2 e 5 de Novembro, em parceria com a Universidade René Descartes Paris V/Centre de l´Étude sur l´Actuel e le Quotidien (V/CEAQ). Em seguida foram a Santa Maria, no mesmo estado, para o Ciclo de Debates do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática (POSCOM) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na sexta-feira, dia 6. De lá, partiram para o Rio de Janeiro, para o Seminário Internacional de Encontro dos Pesquisadores do CEAQ - Sorbonne Paris V - e Estudiosos da Comunicação do Brasil, de 6 a 9 de novembro, na Biblioteca Nacional.

Em Santa Maria, Moisés Martins e Jean Martin Rabot, conferiram palestras durante o 2º Ciclo de Debates do Mestrado em Comunicação Midiática, ligado aos Cursos de Comunicação Social (FACOS). Estiveram presentes para o debate os alunos e professores de graduação e pós graduação da UFSM e do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), não apenas da área da comunicação.

O tema da conferência de Moisés Martins foi "Espaço Público e Media: da crise do Estado à crise da cultura". Deu-se maior ênfase ao contexto da crise da cultura na modernidade, relacionando-o ao desenvolvimento histórico dos estados nacionais. Nesse cenário, a crescente mediação das relações e a centralização do conhecimento na internet têm grande responsabilidade.

Jean Martin Rabot, por sua vez, discorreu sobre as "Figurações da monstruosidade nos media". Para isso, fez um resgate histórico das mitologias que embasaram as diferentes sociedades no ocidente, desde a antiguidade clássica, passando pela história do cristianismo e a sua impossibilidade em combater o politeísmo como explicação da presença dos santos e da antítese com o demônio. O monstro aparece, portanto, como a necessária oposição ao herói em um maniqueísmo que serve para organizar a realidade.

O debate que se seguiu às conferências abordou a contextualização das teorias levantadas para os contextos brasileiro e português.