“A AMI é para todos”
A organização pretende atrair novos voluntários. A angariação de fundos é outro dos objectivos.
> André DuarteA AMI, Assistência Médica Internacional, deu a conhecer o seu núcleo na Covilhã através de uma gala que se realizou no dia 5 de Novembro, no Teatro-cine. A apresentação do núcleo da AMI à Covilhã e a tentativa de angariar novos voluntários foram as razões para esta “primeira grande iniciativa”, refere Daniela Franco, responsável pelo núcleo da AMI na Covilhã.
A AMI conta actualmente com oito voluntários activos na cidade neve. O núcleo faz dois anos em Fevereiro, mas o primeiro ano e meio centrou-se no tratamento de “questões burocráticas, de implantação e tentativa de ter voluntários”, afirmou a responsável. “Recolha de tinteiros, telemóveis usados e óleos” assim como a sensibilização camarária “para a colocação de óleões perto dos ecopontos para a reciclagem”, são as iniciativas que têm sido desenvolvidas, inseridas em campanhas já existentes na AMI, sublinha Daniela Franco.
A gala contou com a presença do fundador da AMI, o médico Fernando Nobre, que apresentou o seu novo livro Histórias que contei aos meus Filhos. “Os livros, tudo o que pretendem mostra é que efectivamente há problemas reais por isso não os podemos escamotear nem fingir que não os há”, disse Fernando Nobre. Em relação ao núcleo da Covilhã, Fernando Nobre destaca o dinamismo existente e alerta para a importância da constituição de novos núcleos no interior do país. A AMI dispõe de 40 núcleos e 12 centros sociais distribuídos pelo país, estando neste momento mais dois centros em construção.
A principal dificuldade com que se depara o trabalho da AMI, segundo o seu fundador, é “encontrar meios financeiros suficientes” para poder responder de forma eficaz a todas as solicitações que lhe são feitas. Neste sentido, a AMI pretende organizar “iniciativas para angariar alguns fundos para missões internacionais e mesmo locais” que revertem inteiramente para a fundação, destaca Daniela Franco, que defende que “A AMI é para todos”.
Na gala assistiu-se a um espectáculo de magia e à representação teatral de excertos do livro Histórias que contei aos Meus Filhos. A gala contou ainda com a actuação do Coro da Academia Sénior e o do Belo Zêzere e terminou com a demonstração do grupo de ginástica “Quarteto Fantástico” e a actuação das tunas da Covilhã Tuna-Mus e Desertuna.
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