Sindicatos querem plano de emergência
A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) voltou a pedir um conjunto de medidas para apoiarem as empresas da região. Um plano de emergência que tinha já sido solicitado na anterior legislatura e que abarca não só o sector económico como o social.
> Eduardo AlvesOs grupos parlamentares que agora têm presença na Assembleia da República vão receber um documento da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB). Para os responsáveis desta força sindical é necessário solicitar, uma vez mais, um conjunto de medidas para a região que atravessa uma grave crise de desemprego. No entender dos responsáveis do sindicato são necessárias, para a região, medidas legislativas apropriadas que devem fazer parte de um plano de emergência que abarquem os sectores económico e social, numa primeira fase.
Segundo a Rádio Cova da Beira, tal plano deve-se ao crescente número de empresas que abrem processos de insolvência, o que leva “à continuada e persistente destruição do aparelho produtivo com o encerramento de empresas, a ausência de criação de emprego e o aumento do desemprego”. Os números da USCB apontam para cerca de onze mil desempregados na região, o que tem levado “ao envelhecimento e desertificação do distrito de Castelo Branco e do Interior em geral”.
Recorde-se que já na anterior legislatura, os deputados do Partido Comunista Português tinham dado voz ao plano às reivindicações da união dos sindicatos. Na época, o plano de emergência foi chumbado pelos socialistas com a abstenção dos deputados do PSD e CDS.
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