A tradição cumpriu-se
A Cidade Neve saiu à rua para assistir à tradicional Latada da Universidade da Beira Interior.
> Catarina TeixeiraConsiderado um dos momentos mais significativos da vida académica, a Latada realizou-se mais uma vez. Se para muitos simboliza o começo de uma nova etapa, para outros o final do período académico, por isso é sempre um momento especial.
Este ano, a Latada iniciou-se com algumas horas e atraso. Por volta das 16h ainda faltavam 17 cursos junto à entrada principal UBI, local onde habitualmente cada curso se coloca na posição que obteve no baptismo. À frente, Medicina, excepto o curso que ganhou a Latada no ano anterior. Após duas horas de “Lei seca” imposta pelos grão-mestres, os caloiros não resistiram, e o álcool ajudou a suportar as horas de espera.
Apesar do atraso, as principais ruas da Covilhã encheram-se de muita cor, animação e originalidade de cada curso. Um misto de sensações fez-se sentir de forma entre trajados e caloiros. Maria Dalila Rodrigues, finalista da licenciatura em Economia, lembrava que “a Latada é um momento único que se vive depois de um mês de praxe e de muito trabalho. O mais importante nem é o lugar na Latada, mas sim a união de um grupo que se formou, posso até dizer uma “família”.
Para os trajados, os sentimentos eram de “orgulho e espírito de vitória” como disse David Neto, Grão-mestre da licenciatura em Engenharia Civil. Contrastando com os sentimentos de tristeza e saudade que se fazia sentir, Carlos Tavares, caloiro do curso de Tecnologias e Sistemas de Informação destacava as saudades que já sentia:“antes do baptismo já previa que mais tarde ia sentir saudades e à medida que o tempo passa vai sendo pior”.
O desfile terminou no lugar de sempre, o Pelourinho, onde cada curso apresentou o discurso e destruiu o seu carro. A festa continuou no Pavilhão da Anil, e a meio da noite conheceu-se o vencedor da Latada 2009: Engenharia Civil.
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