Novas empresas para breve

Na cerimónia de tomada de posse da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto anunciou novos investimentos para o concelho. O apoio para a construção de uma Central de Biomassa e a instalação de mais duas empresas no Parkurbis são apenas alguns exemplos.

Economia e emprego são dois vectores essenciais do próximo mandato que Carlos Pinto vai conduzir na Câmara da Covilhã. O líder da candidatura do Partido Social Democrata (PSD) adiantou que a criação de postos de trabalho deve estar no topo das acções movidas pela autarquia.
Segundo o edil, que agora cumpre o seu último mandato, “a Câmara da Covilhã deve ter uma atitude ofensiva na procura de empresas e de novas entidades que estejam disponíveis para investir no concelho”. Uma postura que será assumida nos próximos tempos e onde os factores económicos “estão em primeiro”.
Nesse sentido, Pinto adiantou que esta semana chegaram notícias sobre a Central de Compostagem. O edil garante que o Governo vai agora apoiar o projecto de construção desta estrutura em cerca de 30 milhões de euros. A central irá ficar localizada na terceira fase do Parque Industrial do Tortosendo (PIT) e vai criar cem postos de trabalho, de forma directa.
Também no Parkurbis se vai verificar a instalação de duas novas empresas. Ao todo, o Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã acolhe 31 empresas que representam 300 postos de trabalho qualificado. Nesta área, o social-democrata lembrou também a necessidade “e urgência, na aprovação do projecto do Parkurbis Medical”.
Outra das grandes áreas de actuação da maioria PSD será a Acção Social. No entender de Pinto, “há que olhar para os que mais precisam de ajuda”. O edil garante que uma das áreas de maior investimento nos próximos quatro anos será então a da acção social, para que seja possível “atender aos que necessitam de ajuda na infância e na velhice, mas também aos que precisam de melhores condições de vida e de casas para residir”.
Já Vítor Pereira, cabeça de lista do Partido Socialista, garantiu uma postura de “colaboração”. Segundo o líder da oposição, “o trabalho dos vereadores do PS vai passar por defender, acima dos interesses partidários, os interesses da Covilhã”.
Pereira falou ainda da postura da lista vencedora a esta eleição. No entender do vereador na oposição, a renuncia das duas mulheres eleitas pelo PSD trata-se de um acto de “grande desrespeito pelos eleitores do concelho da Covilhã”. Tal postura é classificada, pelo líder da oposição como “um colossal embuste eleitoral, uma fraude à lei e sobretudo, e uma falta de ética”. Vítor Pereira acrescenta ainda que, com este tipo de atitude, “ninguém fica bem na fotografia”.
O novo executivo camarário é assim composto por Carlos Pinto, Luis Fiadeiro, João Esgalhado, Paulo Rosa, Luís Barreiros e Pedro Silva, pelo PSD e Vítor Pereira, João Correia e Graça Sardinha pelo PS.