Voltar à Página da edicao n. 509 de 2009-10-20
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      Edição: 509 de 2009-10-20   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  
O Covilhã acabou por se revelar uma equipa coesa perante um Braga pouco inspirado

Sporting da Covilhã “tramado” pelo árbitro

Foi um jogo disputado até ao último minuto. O Sporting da Covilhã fez estremecer um outro Sporting, o de Braga, que lidera o Campeonato da Primeira Divisão. Contudo, o árbitro da partida acabou por apoiar a equipa visitante e, através de uma jogada de fora de jogo, o Braga consegue seguir em frente na Taça de Portugal.

> Eduardo Alves

Os adeptos do “Covilhã” brindaram a sua equipa com um longo momento de aplausos. No final do jogo contra o líder do campeonato da 1ª divisão nacional, os homens treinados por João Salcedas tinham protagonizado uma das melhores partidas dos últimos tempos.
As bancadas do Complexo Desportivo da Covilhã ficaram totalmente preenchidas para uma das mais importantes partidas de futebol dos últimos tempos, na Covilhã. O Sporting de Braga visitava um outro Sporting, o da Covilhã, para mais uma fase eliminatória da Taça de Portugal. A primeira parte do encontro resume-se a um punhado de jogadas ofensivas por parte do Braga. Com as formações a entrarem em campo de forma muito pouco ofensiva, os primeiros 45 minutos não se mostraram “entusiasmantes”, no que diz respeito ao futebol. Com a melhor equipa do campeonato a defrontar um Covilhã empenhado em defender a sua baliza, foram poucos os episódios de ataque. O Braga acabou por passar os primeiros 45 minutos da tarde soalheira que se registou na Covilhã, a tentar conhecer a equipa local. Mas há também que salientar que o Covilhã se mostrou algo “contido”, no que respeita a uma atitude atacante.
A segunda parte haveria de trazer novidades, com o Covilhã a crescer em termos ofensivo e a mostrar um grande espírito de jogo. O Braga acabaria por continuar com uma atitude algo passiva, apostando em jogadas de contra-ataque. Contudo, a entrada de Matheus, autor do único golo da partida, viria a imprimir nova vida à formação treinada por Domingos Paciência.
Durante toda a segunda parte foi possível assistir a bons momentos de futebol, como há muito não se via no Complexo Desportivo da Covilhã. Mas, no último quarto de hora a intensidade do jogo aumentou e o Covilhã começou a acreditar que poderia chegar ao prolongamento. Mas se em campo estava um Braga sem ideias, frente a um Covilhã combativo e que se mostrava intransponível, marcava também presença um árbitro de renome que acabou por ditar a sorte do jogo.
Artur Soares Dias foi o homem do jogo, pelas piores razões. De forma clara, o juiz da partida beneficiou a equipa visitante. Ao ponto dos atletas do Braga saírem da Covilhã sem qualquer cartão amarelo e com poucas faltas assinaladas. Já os elementos do Covilhã foram castigados, diversas vezes, com cartolinas amarelas e faltas, muitas vezes, inexistentes. A intervenção de Soares Dias, que teve uma das piores exibições da sua carreira, acabou por ditar o resultado final.
Quando faltava um minuto para o final do jogo, Matheus em nítida posição de fora de jogo, recebe a bola de um dos seus colegas e acaba por fazer o golo que colocaria os bracarenses na fase seguinte da Taça de Portugal. Depois de um jogo onde o Covilhã se debateu de igual para igual, o golo e toda a jogada que esteve na sua origem caiu como um balde de água fria na equipa serrana. O apito final chegou depressa e o Covilhã fica pelo caminho nesta taça. Mas fica também a memória de um dos melhores jogos dos últimos anos, na “cidade neve”.


O Covilhã acabou por se revelar uma equipa coesa perante um Braga pouco inspirado
O Covilhã acabou por se revelar uma equipa coesa perante um Braga pouco inspirado


Data de publicação: 2009-10-20 00:04:00
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