Projecto testado na FCS
Este tipo de rede está a funcionar há mais de três anos na região. a Faculdade de Ciências da Saúde foi a primeira estrutura nacional a estar equipada com esta solução tecnológica.
> Eduardo AlvesEste tipo de comunicação existe há já algum tempo na região. A Faculdade de Ciências da Saúde está apetrechada com esta nova tecnologia, a qual permite aos seus utilizadores terem acesso a Internet sem fios com uma maior largura de banda do que os sistemas convencionais. Contudo, “logo na altura da construção da faculdade, deparámos com a necessidade de implementar formas de ligação entre esta estrutura e os hospitais que apoiam a UBI na formação dos seus alunos”, diz Rui Costa. A academia covilhanense tem alunos de medicina a desenvolver trabalhos nos hospitais da Guarda e Castelo Branco e “tivemos necessidade de lhes conferir as mesmas condições de acesso à sua rede que tinham aqui nesta faculdade”. Tornou-se assim necessário encontrar uma solução para estas comunicações e na altura “verificámos que o melhor seria desenvolver estas redes sem fios capazes de operar a grandes distâncias”.
Outra grande vantagem das redes WiMax é a distância a que os seus utilizadores conseguem usufruir destas. “Temos capacidade para instalar uma rede sem fios a operar com grande qualidade com pontos de transmissão distanciados em 50 quilómetros uns dos outros. Para além disso, a maior capacidade deste tipo de rede confere a possibilidade dos seus utilizadores terem acesso, não só a Internet, mas também a ligações de voz, através do sistema VoIp”. Com este tipo de solução, a largura de banda da rede é maior e o sinal é mais rápido. Neste momento, a Faculdade de Medicina serve de base a este sistema. É daqui que parte o sinal para dois reflectores instalados na Serra da Gardunha. No alto desta montanha, o sinal divide-se, uma parte para o Hospital de Castelo Branco e outra para a Guarda.
[Voltar]
Multimédia