A UBI preencheu 93 por cento das vagas que colocou a concurso, recebendo 1186 novos alunos. A percentagem de colocações só não foi maior porque a Universidade insistiu, e bem, na abertura de vagas em dois cursos com pouca procura: Matemática e Filosofia. Se o mundo actual é como é, muito o deve a estas duas áreas do saber, dois dos pilares fundamentais da ciência e da cultura, pelo que a aposta é de aplaudir.
Para além da subida na percentagem de colocações, interessa ainda realçar que a UBI foi citada 7484 vezes nas candidaturas, ou seja, em média registou quase seis candidaturas por cada vaga a concurso. Estes números são ainda mais impressionantes quando se sabe que os alunos utilizam a proximidade como primeiro critério de escolha, optando pelas instituições de Ensino Superior da sua região ou dos distritos mais próximos. É por isso que as escolas do Norte lideram os tops de procura, e as do Interior são preteridas em favor das escolas do Litoral. Neste contexto, a UBI é uma das instituições mais desfavorecidas e, ainda assim, apresenta uma percentagem de colocação acima dos 90 por cento, um valor que ultrapassa largamente os números registados noutras instituições do Interior, que variam entre os 53 e os 68 por cento.
Se juntarmos este sucesso no Concurso Nacional de Acesso ao aumento registado nas candidaturas aos 2º e 3º ciclos, parece claro que a UBI está hoje perfeitamente cimentada no panorama nacional do Ensino Superior. É uma situação que nos deve encher de orgulho face aos inúmeros obstáculos que foi necessário ultrapassar ao longo das últimas duas décadas.
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