Região ganha 650 milhões
Vários projectos destinados à região centro receberam luz verde do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Ao todo, são 887 iniciativas, em termos nacionais, que têm fundos do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere).
> Eduardo AlvesO “Buy Nature” é o maior projecto da Beira Interior inserido no pacote de iniciativas que foram candidatadas a fundos do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere). Este projecto poderá agora receber 264 milhões de euros, canalizados para acções de desenvolvimento de turismo sustentável em áreas classificadas, em seis municípios do Parque Natural da Serra da Estrela.
Mas neste conjunto de propostas existe um vasto leque de actividade e para as quais foi atribuído financiamento no valor de 650 milhões de euros. A região conta com oito projectos de vulto, para os quais, o Ministério do Ambiente dá agora dinheiro.
A Serra da Estrela vai ser o espaço geográfico de implementação destas iniciativas. Daí que um dos principais objectivos de todo o programa passe pela dinamização da marca “Serra da Estrela”. Uma meta que deverá ser alcançada através de novas infra-estruturas, de animações turísticas e de apoios ao melhoramento e requalificação de habitações nas áreas do parque natural. Para além disso, as verbas agora disponibilizadas pretendem também apoiar o lançamento de unidades hoteleiras que queiram operar na região.
O programa “Buy Nature” conta com o apoio das autarquias de Celorico da Beira, Gouveia, Guarda, Covilhã, Manteigas e Seia. Para além do turismo de montanha, o programa prevê também uma forte aposta no turismo histórico e religioso.
Este pacote financeiro tem também uma outra área fundamental de intervenção, o termalismo. Ao todo foram apresentados 44 projectos nesta área, não só pela mão das unidades termais, mas também de entidades como a Universidade da Beira Interior ou o Inatel. Investigação, formação, novas actividades e estruturas são bases dos projectos que pretendem impulsionar as várias unidades termais da região e imprimir uma nova calendarização neste tipo de turismo.
Por último, estes fundos comunitários prevêem também o apoio às aldeias históricas. Dotar estas localidades de novos acesos, de melhores estruturas e de pólos de actividade económica são alguns dos fundamentos dos projectos. A aposta no artesanato, nas praias fluviais e no turismo rural são algumas das linhas mestras de todas as candidaturas. Os fundos devem agora começar a chegar a diversas instituições regionais e ser distribuídos de acordo com a realização dos projectos.
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