Moagem avança com programa para o centro interpretativo
A Câmara do Fundão e a associação cultural Quarta Parede apresentaram, na passada semana, um conjunto de actividades que vão dinamizar o novo centro interpretativo, localizado na Moagem.
> Eduardo AlvesUm conjunto de várias actividades culturais vai ter lugar no novo centro interpretativo da Moagem. Neste local, onde em tempos idos se transformavam cereais em farinha para a fabricação de pão, podem ser apreciadas, agora, diversas máquinas antigas.
Forma encontrada pela Câmara do Fundão, para trazer à memória dos visitantes do espaço, o que este era na sua génese. Este centro interpretativo, que funciona há cerca de duas semanas, vai agora também acolher um conjunto de actividades culturais, desta feita, promovidas pela associação Quarta Parede.
Surge assim o “Planshister”. É o nome de um dos aparelhos que outrora deram vida à Moagem e serve agora de designação ao conjunto de actividades que vão ter lugar na Moagem e que vão desde a pintura à música, passando pela imagem e pela representação.
Para Rui Sena, a inclusão destes engenhos e do espaço “Moagem” nesta actividade abre a porta “a todo um vasto conjunto de novas linguagens culturais”. Dar nova vida e outras utilizações a máquinas que já estão obsoletas é uma das metas a que se propõem os membros desta actividade. Uma forma de criar novas artes e instalações, como também, abrir todo um conjunto de formas de transmissão cultural.
O calendário de actividades tem início já no próximo dia 26 de Junho e vai durar até 26 de Dezembro. Durante estes sete meses, a Quarta Parede conta apresentar sete iniciativas culturais de diversas naturezas e uma exposição. Para os promotores da ideia, este será o primeiro ano de “Planshister”, até porque, “tudo está desenhado para ter uma continuação”.
Pierra Bastien estreia o conjunto de actividades, com uma performance sonora intitulada “Sounds can dance”. Segue-se Pierre Berthet, dia 27, com outra performance, intitulada “Expirator”. Todo o calendário de actividades tem um orçamento de 38 mil euros apoiados pela autarquia fundanense, pela Direcção Geral das Artes e pelo Programa Polis.
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