Teatr’UBI avança com ciclo cultural

Mesmo com orçamento limitado, o Grupo de Teatro Universitário da UBI avança com um conjunto de espectáculos de referência. Entre os dias 8 e 16 de Junho, a Covilhã vai acolher algumas das melhores produções actuais desta área.

Os prémios que algumas produções teatrais de companhias universitárias têm vindo a alcançar servem, neste caso, como garantia de qualidade do 13º ciclo de teatro Universitário da Beira Interior.
Sem grandes apoios e com fortes limitações financeiras e logísticas, valeu o esforço dos responsáveis do Teatr’UBI, para que fosse possível a realização de mais um evento desta natureza. Entre 8 e 16 de Junho, o palco do teatro Cine da Covilhã vai servir de espaço de cultura e mostrar o que de melhor se tem feito nesta área, nos últimos tempos. Um cartaz que não se fica pelas companhias de universidades portuguesas, mas consegue a internacionalização através da presença de duas congéneres espanholas.
Com o Teatr’UBI a assinalar 20 anos de actividade, o cartaz do ciclo de teatro vai mais além dos trabalhos de palco e oferece a todos os interessados, concertos, feiras e tertúlias culturais.
É precisamente a música que dá início a este ciclo, com o grupo “Big-BBC, Big Band da Banda da Covilhã”, a ter uma performance musical, dia 8. no dia seguinte, a 9 de Junho, sobe ao palco a mais recente produção conjunta do Teatr’UBI e da Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA), que arrebatou já alguns prémios e distinções nacionais e internacionais. A peça “marca’dor” volta assim a estar no palco do Teatro cine da Covilhã, onde se estreou.
Para o dia 10 de Junho, uma presença já quase obrigatória no programa do Teatr’UBI. Trata-se da Aula de Teatro da Universidade de Ourense, Espanha, os Maricastaña, desta vez, trazem á Covilhã a peça “Hide – Oculto). No dia 11, a ASTA volta ao palco com “Dia de Ilusão” e a 12 é a vez da segunda companhia espanhola. O grupo Ábrego, de Sanatander, vem à Covilhã apresentar “El corazon de Antigona”.
No dia 13, voltam as companhias portuguesas, com o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro, que apresenta a peça “Ponto de Fuga”. A 14 é a vez do Grupo de Teatro Académico de Leiria, o G-Tal, apresentar “Metamorfose”. E a 15, o palco é tomado pelo Grupo de Teatro da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, o Bozart, com a peça “A menina do megafone”.
O ciclo encerra a 16 de Junho com a actuação do grupo de Teatro da faculdade de Ciências de Lisboa, Fc-Acto, que apresenta na Covilhã, o seu trabalho intitulado “Histórias a preto e a cores”.
Todas as peças decorrem no Teatro Cine da Covilhã e têm o seu início marcado para as 21.45 horas. Num dos espaços deste teatro vai também decorrer, durante todo o ciclo, um “mercado Negro”. Uma feira de artesanato, objectos usados e outros produtos.