Tratado de Lisboa analisado na UBI
Falar sobre Europa e o papel desta comunidade no nosso País, logo em tempo de eleições para o Parlamento Europeu, foi o principal objectivo de mais uma conferência promovida pelo curso de Ciência Política e Relações Internacionais.
> Eduardo AlvesTeresa Ribeiro, secretária de Estado dos Assuntos Europeus, veio à UBI para explicar a sua visão “pessoal e também política” do Tratado de Lisboa, da importância deste documento, mas sobretudo “do que ele representa para Portugal e para toda a comunidade”.
A representante governamental foi a oradora convidada a quinta palestra promovida pelo curso e pelo núcleo de estudantes de Ciência Política e Relações Internacionais. Numa iniciativa onde participou também Santos Silva, reitor da UBI, André Barata, director do ramo de Ciência Política e Alcino Couto, director do curso de CPRI.
Foi precisamente este docente que começou por explicar que, em seu entender, “o Tratado de Lisboa veio arrumar algumas coisas que anteriormente não tinham sido conseguidas e que se revelavam fundamentais para o bom funcionamento da comunidade”. Mas num debate intitulado “A União Europeia e a Crise Económica Internacional: Qual a utilidade do Tratado de Lisboa”, Alcino Couto também sublinhou que este período “um tempo de crise”, também deve ser encarado “como uma época de mudança e criação de novas oportunidades”. Para o responsável do curso de Ciência Política, o Tratado de Lisboa, “veio trazer alguns reforços às políticas europeias que estão baseadas em questões internacionais amplas”. O docente da UBI não deixou de sublinhar o facto da União Europeia “ser responsável por 30 por cento do PIB mundial e o comércio à escala planetária ter neste território alguns dos mais importantes mercados”.
Foi também nessa vertente que Teresa Ribeiro falou. A secretária de Estado abordou alguns dos ganhos que advêm “de uma Europa unida”. Num tempo em que a magnitude da crise económica internacional exige uma resposta da comunidade internacional, Teresa Ribeiro começou por explicar o papel regulador do tratado “e a capacidade do conjunto de directrizes deste, responderem às necessidades de uma Europa de futuro”. A União Europeia “faz agora mais sentido que nunca”, tal como “as políticas comuns”, reiterou a responsável governamental.
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