A eleição do Reitor foi finalmente homologada pelo ministério da tutela. Encerrou-se assim um dos episódios mais tristes da curta história da UBI.
Nas semanas anteriores optámos por não abordar o assunto neste jornal. Evitámos assim empolar uma situação resultante da atitude irresponsável de quem se escondeu sob o anonimato para contrariar uma decisão tomada democraticamente.
Desconheço as razões invocadas pelo autor da denúncia anónima enviada ao ministério, mas sempre estranhei que 29 conselheiros, entre os quais me incluo, tivessem deixado passar um erro grosseiro sem nada dizerem. Estaremos, por isso, a falar de um eventual incidente processual sem relevância nem influência no resultado final. Aliás, o simples facto da reclamação ter sido anónima revela bem que o próprio autor sabia da sua frouxa argumentação, pois de outra forma ter-se-ia identificado.
É bem provável que nunca venhamos a saber quem foi o autor da reclamação, pelo que o clima de suspeição perdurará na UBI, prejudicando o ambiente vivido na instituição. Resta-nos reduzir esta desagradável situação à sua insignificância, ajudando quem tem entre mãos os destinos da academia, pois neste momento particularmente difícil para o Ensino Superior, a UBI precisa de todos.
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