Covilhã goleia Boavista

Foram quatro golos marcados no Bessa pelo Sporting da Covilhã que ditaram a despromoção dos axadrezados. No final da Liga Vitalis, o principal objectivo dos serranos está conseguido.

O Sporting da Covilhã conseguiu a melhor classificação de sempre na Liga Vitalis. O sétimo lugar ocupado pelos “leões da serra”, neste final do campeonato foi também resultado da ampla vitória que os covilhanenses impuseram aos boavisteiros, no passado fim-de-semana.
Quatro golos para os homens da Covilhã e um para o clube do Bessa foi o resultado final do encontro. Números que conduziram os axadrezados à II Divisão. O Covilhã não tinha nada em jogo, uma vez que o seu principal objectivo estava já alcançado. Depois de um campeonato bastante regular, o Covilhã conseguiu garantir a sua permanência na Liga Vitalis, principal meta imposta no início dos jogos. Daí que os homens do Covilhã tenham entrado em campo com muito mais calma que os portuenses.
O Boavista tinha de vencer esta partida para ainda alimentar alguma esperança, na possível manutenção. Mas tamanha pressão sobre os axadrezados depressa os levou a um resultado negativo. Os “leões da serra” entraram bem em campo e mostraram um jogo agressivo, desde início. Fruto dessa mesma postura, os três cantos já conseguidos aos dez minutos. Tempo também em que o homem do jogo, Jorge Monteiro, inaugura o marcador com um remate certeiro à baliza do Boavista, que registou mais de 40 golos, nesta época.
Contudo, o Boavista não conseguiu os seus tentos, e as jogadas de ataque dos nortenhos, cedo eram travadas. Para além disso, crescia o nervosismo entre os homens da casa. Facto que também contribuiu para que a formação visitante não tivesse muito trabalho em chegar perto da baliza adversária. Ainda assim, o resultado manteve-se inalterado e as equipas foram para intervalo com o Covilhã a vencer pela margem mínima.
Na segunda parte, um “valente balde de água fria” caiu sobre o Estádio do Bessa, quando, mal se recomeçava o jogo, Gilberto faz grande penalidade sobre Jorge Monteiro. Chamado a converter o castigo máximo, Elivelton não falha e aumenta a vantagem dos “leões” para dois golos a zero. Mas depressa esta vitória ficaria ainda mais vincada, quando na tentativa desesperada da busca do golo, os homens da casa deixam a sua baliza descoberta, e o Covilhã faz o seu terceiro golo, através de Paulo Campos. Já quase no final do tempo regulamentar, um trabalho individual de Adriano dá o único golo aos boavisteiros, que não terminam o jogo sem sofrer mais um golo.
Jorge Monteiro, figura incontornável desta partida assina o último do Covilhã e fixa o resultado final em 4 – 1.