Jaime Silva inaugura Bienal do Azeite

Castelo Branco acolhe a Bienal do Azeite, que irá ter lugar entre os dias 29 e 31 de Maio. O ministro da Agricultura vem à região falar também do Regadio da Cova da Beira.

Francisco Lino, chanceler da Confraria do Azeite, garantiu a presença de Jaime Silva, ministro da Agricultura, no próximo dia 29 de Maio, em Castelo Branco. O responsável pela pasta da agricultura portuguesa estará na cidade albicastrense, para inaugurar este certame.
Segundo a organização, esse será também um momento escolhido pelo ministro para “dar mais algumas novidades relativas ao Regadio da Cova da Beira”. Uma estrutura fundamental que começou a ser construída na década de 70, do século passado, e que ainda hoje não está concluída. Lino pediu o governante que “não promete o que não pode ser feito”. Em declarações à Rádio Cova da Beira, o chanceler da Confraria do Azeite adiantou todavia que o ministro “tem boas novidades, relativamente a este assunto”.
No que diz respeito ao certame que irá animar a capital de distrito durante três dias, Francisco Lino tem a esperança que “dentro de quatro anos esta seja uma grande plataforma ibérica”. Neste momento “já se pode considerar um grande projecto para a Beira Interior e para um dos mais importantes produtos da região”, acrescentou o chanceler. No dia 29 arranca “a maior plataforma de negócio e aquele que vai ser um dos grandes projectos da Beira Interior”, continua Francisco Lino.
Os organizadores da Bienal do Azeite estiveram na passada semana na Assembleia da República e apresentaram à subcomissão de Agricultura algumas das preocupações do sector. Sinais de descontentamento que apontaram, acima de tudo, a inactividade dos responsáveis da Agência para o Investimento Económico Externo de Portugal. Segundo Francisco Lino, estes funcionários “não prestam contas do seu trabalho e que devem ser avaliados”. O chanceler adianta que “já pedimos documentos sobre o que se refere à nossa região e nunca nos foi dada resposta”. Mais avaliação e mais trabalho é o que pedem para este organismo “fundamental para o sector”. Para além disso, os membros da confraria querem também “um bilhete de identidade dos azeites”. Um rótulo onde seja apresentada “a origem do azeite que o consumidor está a comprar”, explica.