Homenagem a docente marca Dia da UBI

As cerimónias de mais um aniversário da Universidade da Beira Interior foram assinaladas com a homenagem ao docente Humberto Santos, falecido o ano passado. Para além deste acto solene, foi também inaugurada uma exposição fotográfica sobre os 23 anos de vida da instituição.

Devido ao processo de eleição do novo reitor da UBI, a Sessão Solene que tradicionalmente tinha lugar no dia de aniversário da instituição, ficou adiada até à tomada de posse do novo responsável máximo, professor João Queiroz. Daí que, o passado dia 30 de Abril tenha sido assinalado com homenagens e eventos culturais.
O Laboratório de Robótica, no Edifício das Engenharias, local onde Humberto Santos desenvolvia grande parte das suas investigações e actividades enverga agora o nome deste docente que faleceu no passado dia 9 de Março de 2008.
A Universidade da Beira Interior decidiu levar a cabo, em dia de aniversário, uma cerimónia solene que visou sobretudo lembrar este profissional. Manuel Santos Silva, reitor da UBI, sublinhou “o percurso extraordinário do engenheiro Humberto, que foi um técnico, um aluno, e posteriormente um docente e investigador ímpar desta instituição, que nos deixou de uma forma trágica”. Contudo, acrescenta Santos Silva, “através do seu trabalho e da sua camaradagem ao longo dos tempos, a sua memória está sempre presente na UBI”.
Uma homenagem que surge precisamente no dia da UBI, até porque, “a universidade são as pessoas, e é feita por elas, daí que ao celebrar o dia da universidade fazia todo o sentido homenagear a figura e a dedicação desta docente”, recorda.
Em dia de aniversário, Santos Silva recordou também o facto da UBI ter, ao longo destes 23 anos “conseguido ganhar um espaço próprio no contexto internacional”. Para o reitor da UBI, também a nível nacional “esta é das poucas instituições que teve sempre um crescimento contínuo e é uma universidade onde se cria, mas também onde se difunde saber”.
Durante a abertura oficial de uma exposição fotográfica, patente no Núcleo da Real Fábrica Veiga, do Museu de Lanifícios, Santos Silva recordou também “a forte ligação que a universidade tem para com a sociedade”. Por entre diversas fotos que mostram os antigos edifícios fabris da Covilhã, agora transformados em instalações de ensino pela UBI, o reitor da instituição recordou alguns dos momentos mais importantes, mas não quis deixar de dar alguns conselhos para o futuro. Até porque, Santos Silva refere a importância de “deixar um testemunho daquilo que foram os últimos anos na UBI”. Testemunho esse que abordou sobretudo a evolução, em termos físicos, da instituição covilhanense.
No futuro, Santos Silva gostaria de continuar a ver “uma UBI que aposta na formação dos docentes, n a internacionalização e na qualidade das estruturas físicas”. Factores que até aqui, no entender do reitor da instituição covilhanense, “têm sido extremamente enriquecedores para uma universidade localizada no interior do País”.