Pensar a biomedicina
A Faculdade de Ciências da Saúde acolheu dois dias de discussão em torno do curso de Ciências Biomédicas. As jornadas biomédicas serviram para analisar o futuro profissional destes quadros e dar alguns de investigações nesta área.
> Eduardo Alves“Biomundos” foi o tema central das segundas Jornadas de Ciências Biomédicas. Durante dois dias, alunos, docentes e investigadores discutiram diversos pontos e linhas de actuação com o objectivo fundamental de “definir as várias propostas de trabalho e linhas de acção que os futuros profissionais possam vir a desenvolver”, explicam os organizadores.
Diana Gaspar, do Núcleo de Estudantes de Ciências Biomédicas começa por explicar que se está perante um curso “que tem um vasto conjunto de áreas científicas que vão desde a Física, à Engenharia, à Química e à Biologia, passando pela Medicina e outras”. Devido a esse facto “tentámos reunir um leque de investigadores, docentes e profissionais das várias áreas, para falarem sobre a sua experiência e sobre as nossas possíveis saídas profissionais”.
Nesta área, Diana Gaspar dá voz aos restantes colegas e sublinha que “ainda existe alguma incerteza e umas quantas dúvidas”. Fruto, sobretudo, “de ainda não terem saído para o mercado de trabalho profissionais desta área”. ainda assim, a jovem aluna de Ciências Biomédicas acredita numa carreira risonha para os licenciados e mestres deste curso “uma vez que esta formação abrange diversas áreas”, o que “constitui uma mais valia para os alunos”.
De entre as diversas palestras “de várias áreas e para todos os gostos”, Diana Gaspar destaca a intervenção de Elvira Fortunato, a investigadora portuguesa que conseguiu transformar “uma simples folha de papel, num transístor, com diversos integrados”. Um exercício que a projectou á escala mundial “e que é a mostra das potencialidades dos portugueses”. Mas também “do vasto campo de actuação dos futuros recursos humanos de Ciências Biomédicas”.
Outra das intervenções que “despertou bastante curiosidade e interesse” nos participantes destas segundas jornadas foi a palestras dada por um paciente com uma mão biónica. Durante a sessão, os futuros profissionais desta área tiveram a oportunidade de questionar este paciente sobre a sua adaptação ao implante, quais os seus receios e conquistas e como se poderiam melhorar todos estes processos.
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