A cidade em aguarela
No pólo de Engenharias da Universidade da Beira Interior decorreu no dia 22 de Abril uma conferência com Krysztof Ludwin, denominada “Sketching the City in Watercolor”.
> Ânia MatosKrysztof Ludwin, arquitecto e pintor de Krakow, cidade situada na Polónia, foi convidado para divulgar o seu trabalho. A arquitectura para Kristof Ludwin é comparada a uma arte. Como o próprio explicou “desenhar e pintar é importante para a arquitectura” e para ele “o arquitecto é um artista”.
Vagueando por vários países, Krysztof Ludwin utiliza a beleza de cada terra para desenhar as suas paisagens, as suas construções. Compartilhando slides com as pessoas que assistiam à conferência, Krysztof Ludwin referiu quais os aspectos que para ele são mais importantes para uma pintura. A luz e a sombra são aspectos indispensáveis numa pintura, porque dão a “sensação de movimento” existente no local retratado. Como o próprio arquitecto referiu “luzes e sombras jogam um jogo nas fachadas dos edifícios arquitectónicos”. Outro dos aspectos mencionados pelo arquitecto Krysztof foi que “numa fotografia poderia haver luz em toda a imagem, enquanto que na pintura eu incluo a luz onde acho melhor”. Já um edifício que à vista não seria interessante, ao ser pintado, pode tornar-se interessante.
Esta conferência foi concluída com o visionamento de pinturas de vários locais tais como Bruxelas, Gdansk situada na Polónia, Rzeszów e Lancut também na Polónia, Eslováquia, Itália, Croácia e muitos outros locais.
Para uma melhor aprendizagem deste género de pinturas, realizou-se um workshop sobre desenhar em aguarela, em que a paisagem escolhida para ser pintada foi a cidade da Covilhã.
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