Foi eleito o novo reitor da UBI, o terceiro da sua curta história. Nos programas dos quatro candidatos, e nas audições públicas, foram apresentadas ideias que mostraram diferentes formas de chegar a um mesmo objectivo: melhorar a imagem e o desempenho da UBI nos mais diversos campos. Goste-se ou não dos novos moldes do processo eleitoral, é indiscutível que esta discussão de ideias foi um momento alto na vida da instituição, e só por isso merece o aplauso de todos.
Terminada a eleição, é hora dos novos protagonistas assumirem os destinos da Universidade. Enquanto se aguarda a homologação dos resultados por parte do ministério da tutela, o novo reitor deverá escolher a sua equipa e definir prioridades. Uma delas será, certamente, a regulamentação das eleições nas faculdades, o próximo episódio eleitoral. Só depois disso a Universidade completará o processo de escolha das pessoas que terão nas suas mãos os destinos da casa até 2013, um período que se prevê de grandes dificuldades económicas em todo o mundo, com reflexos óbvios em Portugal e nas suas instituições de Ensino Superior. Este não é, por isso, o melhor momento para divisões e quezílias: só com bom-senso e cordialidade se conseguirá um clima propício à criação de condições que permitam ultrapassar os tempos conturbados que vivemos actualmente.
Nota: Após o anúncio das candidaturas a reitor, o URBI optou por noticiar o processo eleitoral e não as acções dos candidatos. Fê-lo com o intuito de abreviar interpretações que tendem a inferir mensagens que efectivamente não estão no espírito do jornalista na hora em que escreve. Já o disse uma vez e reafirmo-o: o URBI guia-se por princípios de independência, autonomia e pluralismo informativo, cumprindo um só objectivo: divulgar a UBI e a região.
Multimédia