PCP pede mais protecção para os trabalhadores
A Organização Regional de Castelo Branco, do PCP, reuniu pela oitava vez. Um encontro de trabalho onde foi feita a “radiografia” da região Centro e para a qual se pede maior protecção ao emprego e implementação de um plano de emergência.
> Eduardo AlvesOs responsáveis pela Organização Regional de Castelo Branco, do PCP, continuam a acreditar que “é possível desenvolver o distrito”. Na sua oitava reunião de trabalho, os elementos deste grupo analisaram todos os pontos cruciais da região e encontraram as suas principais dificuldades.
Uma jornada de trabalho onde se levou em linha de conta, a situação social e económica do distrito e “apresentou as grandes preocupações face aos problemas sentidos pela maioria dos trabalhadores e das populações, consequências das sucessivas políticas de direita desenvolvidas pelos Governos PS e PSD com ou sem CDS”, adiantam os membros do grupo.
Nesta oitava assembleia, “considerou-se também que o distrito não está condenado à desertificação, ao abandono, à falta de investimentos, ao desemprego e à destruição do aparelho produtivo”. Como tal, os comunistas apontam um conjunto de propostas e de medidas que consideram urgentes e necessárias, “para colocar o distrito de Castelo Branco no caminho do progresso, do desenvolvimento e da justiça social”.
A Organização Regional de Castelo Branco do PCP afirma que “é necessário, urgente e indispensável com a confiança de que é possível outro caminho que construa uma ruptura com estas políticas e o modelo de desenvolvimento”. É neste sentido que esta oitava assembleia da ORCB do PCP “colocou à consideração dos trabalhadores e do povo do distrito o desafio de acreditar e de lutar por outras políticas que coloquem os direitos de quem trabalha, dos PME, agricultores, reformados, juventude populações, no centro das propostas e das políticas desenvolvidas”, sublinham os responsáveis por esta força política.
Na reunião que teve lugar no passado sábado, dia 4 de Abril, no Fundão, a Organização Regional de Castelo Branco definiu ainda “a intervenção determinada, com o objectivo de esclarecer, mobilizar e levar a luta até ao voto na CDU já no próximo dia 7 de Junho para o Parlamento Europeu e posteriormente para a Assembleia da República e para as Autarquias locais”, defendem.
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