Candidatos ouvidos pelo Conselho Geral
O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior ouviu os programas e as medidas de acção dos quatro candidatos a reitor da instituição covilhanense. Durante dois dias os conselheiros realizaram as audições prévias à votação final.
> Eduardo AlvesForam dois dias de intensas audições aos quatro candidatos a reitor da UBI. Os membros que integram o Conselho Geral da instituição covilhanense quiseram conhecer os diferentes programas e pontos de vista apresentados pelos candidatos.
António Fidalgo e Jorge Barata apresentaram os programas e responderam às questões colocadas pelos conselheiros logo na quinta-feira, 26 de Março. João Queiroz e Manuel Santos Silva foram ouvidos no dia seguinte, sexta-feira, 27 de Março. Durante duas horas e meia, cada candidato mostrou as linhas gerais do seu plano de acção e respondeu às perguntas dos vários conselheiros numa prova “de maturidade e grande importância para a instituição covilhanense”, começa por dizer ao Urbi, Carlos Salema. O presidente deste órgão, responsável pela escolha do futuro reitor da UBI mostrou-se “muito satisfeito” com a forma como decorreram todos os trabalhos. Na perspectiva de Salema, esta era uma das fases “mais importantes na escolha do futuro reitor”. Isto porque, “foi através destas audições que os membros do Conselho Geral ficaram a conhecer, de forma mais profunda e definida as posições dos quatro candidatos”.
Para o representante deste órgão “este foi um momento de reflexão profunda de toda a universidade e da forma como esta se irá posicionar para o futuro”.
Os quatro candidatos frisaram diversas áreas basilares para os próximos tempos na instituição covilhanense. Apostar na qualidade serviços, do ensino e da investigação, adaptar a instituição aos novos requisitos do espaço europeu, alargar as novas metodologias lectivas a toda a instituição e apostar fortemente na internacionalização e no segundo e terceiro ciclos de ensino universitário, parecem ser linhas transversais a todos os quatro programas. “Obviamente que dentro deste conjunto de pontos gerais os quatro candidatos apresentaram os seus pontos de vista e as ideias que os tornam únicos”, sublinhou.
Passada esta “dura prova”, o presidente do Conselho Geral lembra que se segue agora a reunião decisiva. Em declarações ao Urbi, Carlos Salema mostra-se “bastante esperançado e muito convicto” que o nome do próximo reitor da UBI seja já encontrado dia 6 de Abril. É cerca das 15 horas que os 29 conselheiros se reúnem na sua sala de trabalho, na Reitoria da UBI, e vão dar início às votações. O presidente do Conselho Geral voltou a reiterar a sua proposta de votação por exclusão “onde o menos votado dos quatro candidatos sai e ficam só três e o menos votado desses três sai e ficam só dois e desses dois, um será o próximo reitor”. Contudo “esta é uma proposta minha, que julgo ser adequada à altura e fiável, é um método bastante semelhante ao que é aplicado na eleição do Presidente da República”, acrescenta o fundador e presidente do Instituto de Telecomunicações. Mas por ser “apenas uma proposta, caso não reúna o consenso dos membros a votação será sempre com todos os candidatos”.
Em qualquer dos casos, Salema espera “verdadeiramente que nesse encontro se consiga chegar a um consenso e seja escolhido o próximo reitor”. O presidente do Conselho Geral mostra-se, de tal modo esperançado num entendimento rápido entre os membros que ainda não pensou em cenários alternativos. Os membros votam por “voto secreto” e o nome de um dos candidatos deverá reunir a maioria do grupo, pelo menos 15 votos. O Conselho Geral da UBI pode reunir cinco vezes para votações. Caso não seja encontrado um candidato que reúna a maioria dos votos, todo o processo fica sem efeito e serão abertas novas candidaturas.
> kazzar @ hotmail . com em 2009-04-06 20:11:18
onde e que possso aceder as gravaçoes audio? Ou sera que nao interessa colocar-las para os restantes alunos ouvirem?
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