Investigadoras do CICS em Belmonte

Um grupo de alunos da escola Pedro Álvares Cabral, em Belmonte, está a promover uma série de iniciativas relacionadas com a ciência e as experiências laboratoriais. Para assinalar a Semana Internacional do Cérebro convidaram um grupo de investigadoras da UBI com o intuito de aprenderem mais sobre a “massa cinzenta”.

Porque a escola também pode ser um laboratório vivo, um grupo de alunos do 12º ano de escolaridade da Pedro Álvares Cabral, em Belmonte, decidiu promover um conjunto de iniciativas inseridas na disciplina de Área Projecto.
“Tubo de Ensaio” é o título desta “empreitada de investigação” que pretende colocar estudantes e docentes mais perto da ciência. Nesse sentido têm sido desenvolvidas algumas actividades em torno da ciência. No passado dia 19 de Março, em plena Semana Internacional do Cérebro, Diogo Silva e Patrícia Alves, os dois alunos que dinamizam esta ideia e que contaram com o apoio de Alda Martins, professora de Filosofia, Psicologia e também Área Projecto, convidaram quatro profissionais do Centro de Investigação em Ciências da Saúde, sediado na Faculdade de Ciências da Saúde da UBI para falarem sobre “O cérebro e as Drogas”. Uma palestra aberta a todos os alunos da área de Ciências e Tecnologias e que serviu para explicar o funcionamento do sistema nervoso, alguns mecanismos de funcionamento do cérebro, transmissão de mensagens eléctricas e também o modo como o algumas drogas funcionavam a nível cerebral. Uma apresentação dirigida por Carla Fonseca, docente de neurofisiologia na FCS e investigadora do CICS, onde, para além de alguns conceitos teóricos, os alunos do Secundário tiveram a oportunidade de analisar diverso material utilizado nas investigações do referido centro.
A ideia dos dois alunos que dinamizam o “Tubo de Ensaio” passa por “levar o ‘fazer ciência’ até às pessoas, proporcionando práticas científicas, sempre com o apoio das explicações científicas”, adiantam. Objectivo que está patente no lema do “Tubo de Ensaio” que é “não há teoria sem prática, bem como não há prática sem a sua teoria”.