Roupa tecnológica ajuda doentes cardíacos

A tecnologia está a chegar ao vestuário. Um trabalho de Andreia Rente, aluna de mestrado de Design de Moda na UBI, pretende constituir roupa capaz de monitorizar a frequência cardíaca.

Captar a frequência cardíaca através da roupa é a mais recente inovação “made in UBI”. Andreia Rente, aluna do mestrado de Design de Moda e autora do projecto, pretende com este trabalho transformar vestuário do dia-a-dia em vestuário tecnológico com aplicação na área da saúde. O objectivo principal foi a concepção de eléctrodos têxteis para a monitorização da frequência cardíaca, dirigidos essencialmente a pessoas com mais de 50 anos, com excesso de peso ou obesas, que tenham hábitos de sedentarismo, tabagismo ou alcoolismo e que, por isso, venham a sofrer de doenças cardíacas.
Para captar o sinal cardíaco, que é um sinal eléctrico, é necessário utilizar materiais têxteis condutores. Neste caso, foram escolhidos o metal e o carbono, de modo a comparar os resultados obtidos entre os diferentes materiais.
Actualmente já existem algumas peças no mercado mas são todas extremamente justas ao corpo, então a grande inovação passa pela criação de peças de vestuário que têm de ser justas ao corpo na zona dos sensores, mas que tenham uma silhueta larga, como por exemplo uma t-shirt.
A investigadora da UBI concluiu que os eléctrodos têxteis são capazes de captar o sinal cardíaco quando colocados em várias zonas do tronco e que a escolha do material condutor influencia os resultados obtidos.