UBIPHARMA: Modiphicar para Inovar
O UBIPHARMA surgiu como um desígnio que vem consolidar um projecto mais vasto, iniciado com a criação do curso de Ciências Farmacêuticas. Com o novo ano, novos projectos e mais ideias surgem com a recente Direcção.
> Ana CamboaCandidata à Direcção do Núcleo de Estudantes de Ciências Farmacêuticas (UBIPHARMA), a Lista C reuniu o maior número de votos junto dos estudantes do curso, entrando assim para um quadro académico cuja história tem vindo a ser escrita apenas nos últimos três anos.Curso e núcleo são, portanto, ambos bastante recentes.
Foi em 2006 que o curso de Ciências Farmacêuticas teve luz verde na UBI. Neste mesmo ano, e por iniciativa dos próprios estudantes, é criado o UBIPHARMA, que, neste seu primeiro ano de vigência, teve Tânia Amoroso como presidente. Agora, no seu terceiro ano de existência, o UBIPHARMA conta com uma nova direcção. A eleição dos novos órgãos sociais realizou-se no dia 13 de Janeiro e Nuno Pinto de Castro, estudante do segundo ano de Ciências Farmacêuticas, era o candidato que encabeçava a lista vencedora, sucedendo assim a Frederico Logarinho.
Nuno Pinto de Castro não integrava o UBIPHARMA nos anos anteriores. A necessidade de uma “alma nova” para o núcleo explica a sua candidatura. “Candidatei-me porque vi que as coisas não estavam a correr da melhor forma. De início éramos apenas quatro elementos, contudo, aos poucos fomos crescendo. Queríamos criar situações inovadoras, por isso iniciamos o nosso projecto com a criação de secções”, explica. De acordo com Nuno Castro, um ponto fulcral para o bom funcionamento do Núcleo de Farmácia era a categorização das actividades, com especialização dos elementos em cada uma das divisões. “Nos núcleos anteriores não existiam as secções “cultural”, científica”, “imagem”, “pedagógica” e “desportiva”. Nós trouxemos essa novidade para o núcleo o que tem facilitado a organização”, acrescenta.Com a missão de inovar e marcar pela diferença, a actual Direcção do UBIPHARMA espera “motivação por parte da equipa”. “O que se notou nos anos anteriores é que, numa fase inicial, existia um grande entusiasmo em revolucionar o núcleo. Contudo, a moral foi desaparecendo e, no final, poucos eram os que mostravam interesse em trabalhar. Espero que tal não aconteça com a actual Direcção”, partilha Nuno Castro.
Do projecto fazem parte objectivos como a dinamização do curso, a entrada na APEF (Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia) e a representação dos jovens estudantes de farmácia. “Não existe uma ordem de prioridades. Nenhum dos objectivos é mais importante do que outro. Todos são necessários e, espero, concretizáveis”, clarifica o presidente.
Seminários, workshops, jornadas e visitas de estudo são alguns dos projectos que integram o plano de actividades programado pela actual Direcção do UBIPHARMA. Contudo, a aplicação dos eventos terá de ficar adiada para o próximo semestre. “Existem alguns obstáculos. Além da realização tardia de eleições é necessário que o ex-presidente da mesa marque uma AGA (Assembleia Geral de Alunos),para aprovar a tomada de posse do novo núcleo e, com a época de exames que se avizinha, tal ainda não se proporcionou”, explica Nuno Castro. Apesar dos contratempos, o actual núcleo deixa a promessa, “Grandes mudanças vão ocorrer. Neste momento está tudo em andamento. Temos alguns projectos apenas em pensamento, mas muitos outros já estão a ser tratados. Por exemplo, no dia 25 de Fevereiro vamos realizar uma visita a uma Indústria Farmacêutica, a Antral-Cipan, o que é bom para entendermos as nossas perspectivas de futuro, visto tratar-se de uma das nossas saídas profissionais”. Quanto a uma possível recandidatura, Nuno Castro garante que “ainda é muito cedo para ponderar uma possível candidatura no próximo ano”.
Inovação, ambição e responsabilidade são as palavras de ordem de uma equipa que une esforços para levar a bom porto os seus objectivos, tendo sempre em conta os interesses dos estudantes que representam.
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