Alunos dão nota elevada à UBI

O Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior divulgou os resultados de um inquérito independente feito aos alunos da UBI. Entre um vasto leque de aspectos em análise, a qualidade de ensino, a imagem e a satisfação com a entidade covilhanense é o que mais se destaca. O reitor da instituição diz que este é mais um resultado de todo o trabalho feito até aqui.

Um trabalho elaborado pelo Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES) pretende apurar a satisfação dos alunos nas suas universidades. O vasto painel de membros que compõem a equipa de investigação, onde se incluem académicos estrangeiros, avaliou aspectos como as razões da escolha de curso, da escolha da universidade, até ao grau de satisfação com os serviços, a metodologia de ensino, as saídas profissionais ou a imagem institucional.
Os dados relativos à UBI são muito positivos. Um dos pontos que mais ganha destaque nos vários itens abordados é precisamente o da escolha da instituição. De entre os inquiridos, 52,8 por cento dos alunos da UBI ingressou na instituição covilhanense como primeira escolha e no curso que também tinha seleccionado em primeiro lugar. A entrada para a universidade é encarada por cerca de 80 por cento dos alunos como uma forma de obter conhecimentos que permitam uma carreira aliciante. Neste âmbito há pois a destacar o facto de todos os alunos que participaram neste inquérito classificarem a empregabilidade dos seus cursos, realizados na UBI, acima dos 64 por cento. Santos Silva, reitor da instituição lembra “as políticas de empregabilidade e de apoio aos alunos, através de vários gabinetes institucionais que levam a estes resultados”. As saídas profissionais e os estágios conseguidos para os alunos da instituição covilhanense, quer através de parcerias com o tecido empresarial, quer através de outras ligações “são factores que fazem parte da política da UBI e estão a ser, cada vez mais, reforçados”.
Neste inquérito de satisfação, destaque ainda para a importância dos aspectos académicos que no caso da instituição covilhanense merece nota elevada no que respeita à qualidade do ensino, do conteúdos das disciplinas e do conhecimento obtido nestas. Um dos pontos que também merece grande distinção é o do apoio académico, com mais de 80 por cento dos alunos a apontarem os recursos bibliotecários e informáticos, como exemplares. Também aqui o responsável máximo da instituição lembra que a UBI é a universidade “com melhor índice de computador por aluno, em termos europeus”. O investimento na área da informática tem vindo a crescer, com o consequente aumento de computadores utilizados nas actividades académicas, “mas também na área dos recursos bibliotecários há que sublinhar a importância da Biblioteca Central e das novas instalações no Pólo IV”, recorda Santos Silva.
Neste estudo de satisfação, um dos dados mais importantes para a UBI passa precisamente pela avaliação geral que é feita pelos alunos. Questionados sobre a possibilidade de se voltassem atrás, voltariam a candidatar-se à instituição, 77,5 por cento dos estudantes respondeu afirmativamente. Um valor que sobre para 79,8 pontos percentuais, no que diz respeito à recomendação da instituição a outras pessoas, no sentido destas a frequentarem também.
O reitor da UBI recorda que a instituição “tem vindo a conseguir afirmar-se pela qualidade e pela diferença, ao longo dos anos”. Os dados agora tornados públicos pelo CIPES demonstram “todo o trabalho feito e comprovam que muitos dos pontos apresentados no programa de acção e no plano de actividades da instituição foram alcançados e em certos domínios, foram mesmo ultrapassados”. Santos silva recorda que estes números traduzem também “o esforço de qualificação do corpo docente das unidades de investigação, cuja avaliação externa atribuiu também quatro bons, quatro muito bons e um excelente à UBI”. Para além do crescimento físico e científico da universidade,  “que mesmo para uma universidade no interior do País, tem sido constante”.
A este inquérito responderam 54,5 por cento de mulheres. No universo dos inquiridos, 41,3 por cento são menores de 21 anos e 74,6 por cento está na UBI deslocado da sua residência habitual. Daí que 52,2 por cento dos alunos inquiridos confesse que utiliza as bolsas de estudo como principal recurso financeiro para frequentar a universidade.