Complexo da ADE é o único garantido no ano da crise
João Esgalhado diz que a Câmara da Covilhã vai cumprir o compromisso de terminar as obras do Complexo Desportivo da ADE.
> Notícias da CovilhãO Complexo Desportivo da ADE é uma obra que a Câmara Municipal da Covilhã, quer ver executada. “O presidente da câmara tem todo o empenho, toda a preocupação, para que esse compromisso seja, efectivamente, cumprido. Desejava até que no final do mandato pudéssemos reunir e fazer lá uma grande festa”, assegura João Esgalhado, vice-presidente da autarquia covilhanense.
No que ao Pavilhão da Mata diz respeito, a situação é claramente diferente. “Temos vindo a apresentar candidaturas a fundos comunitários, quando conseguirmos uma oportunidade partiremos para a resolução desse problema. A tesouraria do município não está com disponibilidade para uma obra deste tipo, estamos a falar de uma larga dezena de milhares de euros”, refere.
No entanto, garante que é um investimento que faz parte das preocupações e dos compromissos da Câmara. “Com a contenção da crise estamos impedidos de contrair empréstimos, logo, sem dinheiro não se fazem obras”, lamenta.
Complicado parece estar o avanço do projecto para o Pavilhão Municipal, uma obra que ascende aos “milhões de contos” e que tão cedo não deverá sair do papel. “Neste momento não há candidatura ao QREN porque ainda não apareceu uma fonte onde se enquadre essa candidatura. Face ao volume da obra, que não há dúvidas que é importante, pois não é meramente municipal é de índole regional, precisamos de uma vinculação e de um apoio complementar do Poder Central para garantir, além dos fundos comunitários, a execução da obra”, finaliza.
> diogo . ramosdealbuquerque @ gmail . com em 2009-02-12 11:35:40
Na cidade da Covilhã existem nada menos do que 3 campos relvados, a saber os 2 do complexo desportivo e o do estádio José Santos Pinto, ora eu com isto é realmente necessário a construção de mais um campo relvado, ou sintético não tenho bem a certeza, com os custos acrescidos inerentes a um campo desse género e ainda para mais como refere o artigo em tempos de crise, deixando de parte mais uma vez a construção de um pavilhão desportivo municipal. Infelizmente vivemos numa sociedade em que o futebol é o desporto das massas e o grande "consumidor" de fundos monetários, o desporto extra-futebol nesta cidade terá a tendência a extinção, com a dificuldade em ter dinheiro para ao menos sobreviver. Os casos de um pavilhão como o do cdc seja palco de eventos desportivos de jovens ou o caso do pavilhão do Inatel que nem os limites mínimos de segurança sendo apenas a área de jogo e pouco mais, são no mínimo preocupantes. Em conclusão concordo que a construção ou melhoramento de campos de jogos ocorra, mas será que as prioridades da CMC, no que toca ao desporto, não estarão um pouco trocadas? E não serão contempladas no futuro outras equipas (CDC, Unidos do Tortosendo ou GD Mata)? A própria ADE em tempos teve uma secção de andebol que com dificuldades financeiras acabou por extinguir-se...
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