Carlos Salema preside ao Conselho Geral
No passado sábado, 10 de Janeiro, tomaram posse os membros cooptados para o Conselho Geral da UBI. Numa reunião que decorreu na Reitoria da universidade foi também eleito Carlos Salema para presidente deste organismo.
> Eduardo AlvesNa primeira reunião com os membros cooptados para o Conselho Geral foi encontrado o presidente do órgão. Um encontro que serviu também para dar posse às oito individualidades externas à instituição e debater algumas questões de funcionamento.
Carlos Salema, presidente do Instituto de Telecomunicações e também membro da Assembleia Estatutária da UBI foi o escolhido entre os 28 membros que participaram no encontro do passado sábado. A este encontro apenas faltou António Simões Lopes, que não pode estar na Covilhã por motivos de saúde.
Já como presidente deste organismo, Carlos Salema explicou o papel do cargo que agora assume. Segundo o engenheiro electrotécnico, “o presidente do Conselho Geral tem como papel principal, gerir as reuniões deste órgão. Pela lei, não representa a universidade, nem dentro nem fora das suas instalações”. Este docente lembra também que “a missão do conselho geral, numa primeira fase, e na mais importante, tem de eleger o reitor. Mas tem também como missão, nomear o Provedor do Estudante; e definir o regulamento da sua actuação”. Os próximos encontros deste organismo que conta com 15 docentes, cinco alunos, um funcionário e oito pessoas externas à UBI, devem servir para delinear as formas de actuação e o calendário de reuniões. No entender de Salema, “todo o processo eleitoral deve decorrer, provavelmente, até ao mês de Abril”.
Para além destes pontos, o Conselho Geral tem também nas suas funções “dar pareceres sobre quaisquer assuntos que o reitor lhe submeta, entre as quais, de forma obrigatória, analisar os planos de acção e as contas”. Por isso mesmo, o agora eleito presidente olha para este conselho “como um órgão da universidade onde se devem poder debater vários problemas que afligem a universidade e que serão trazidos pelos representantes do docentes, funcionários e alunos da universidade, mas que tem a participação de pessoas de fora da instituição que podem dar uma visão exterior para ajudar a resolver os problemas, dar orientações, sugerir maneiras de resolver esses problemas”.
Carlos Salema aponta para “uma UBI como uma universidade com dificuldades óbvias, que resultam da sua localização no interior do País, mas, ao mesmo tempo, uma universidade que tem procurado resolver esses problemas”. Nesse aspecto, o presidente do Conselho Geral garante que “a UBI tem vindo a saber evoluir”. Prova disso mesmo são as estruturas “que estão à vista de todos”. Para dar força a esta ideia, Carlos Salema lembra que “se olharmos para o que era a UBI há dez anos e fizermos a mesma análise agora notamos que existe uma evolução considerável”. O presidente do Conselho Geral lembra também que a instituição covilhanense “tem tido uma evolução muito positiva na qualificação dos seus docentes e também tem vindo a crescer sempre no número de alunos e em novos cursos”. Pontos que vão também servir de apoio ao trabalho deste órgão que tem como vice-presidente, Francisco Sousa Soares, antigo bastonário da Ordem dos Engenheiros.
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