Um dos rituais que perdura um pouco por todo o país, mas principalmente a norte e centro, são as “Fogueiras do Galo” ou “Fogueiras do Menino”. Este tipo de fogueiras nascem sob influência da Igreja, pela fogueira profana de adoração solar dos Romanos, que passou a ser cristianizada e a servir como ritual cristão ao culto divino da quadra natalícia, como símbolo do nascimento de Jesus Cristo.
Para que se concretize este ritual, durante o dia de 24 de Dezembroos rapazes da aldeia roubam cepos, enquanto as raparigas preparam a capela para a Missa do Galo. Os cepos roubados ficam amontoados no largo da capela onde são ateados e ficam a arder até ao Dia de Reis (6 de Janeiro) que segundo o povo serve para “aquecer o menino”.
O “cepo” é também uma tradição instituída dentro de cada casa. Em casa são acesas as lareiras onde, na Noite de Natal, fica um cepo a arder durante toda a noite, servindo de pretexto para que os familiares e amigos se juntem em redor para cantar, dançar e comer as iguarias típicas da época.
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