Idanha-a-Nova é uma vila no distrito de Castelo Branco, na região da Beira Interior Sul, com cerca de 2 500 habitantes. Com 17 freguesias, Idanha-a-Nova é o segundo maior concelho do país em termos de área.
Pensa-se que a vila foi fundada após a construção do castelo, em 1187, por Gualdim Paes, mestre da Ordem do Templo. Em 1206 foi-lhe atribuído o título de vila, com o nome de Idanha-a-Nova, para distinguir da já antiga Idanha-a-Velha (conhecida noutros tempos por Egitânia). A administração da vila ficou a cargo dos Cavaleiros Templários.
Devido ao seu solo fértil, Idanha foi noutros tempos conhecida como o celeiro da Beira Baixa, mas actualmente é mais conhecida pelas produções de tabaco e tomate.
Um dos aspectos que não passa despercebido a ninguém é o facto de o tradicional e o moderno coabitarem em comum harmonia nesta vila. Desde a antiga Igreja Matriz, ao palacete das Palmeiras, à Igreja da Misericórdia, as importantes casas brasonadas e solares, até ao moderno Centro Cultural Raiano, à Biblioteca Municipal, à Escola Superior de Gestão de Idanha.
No que respeita à gastronomia do conselho, a especialidade mais apreciada é o ensopado de cabrito, juntamente, com a sopa do lavrador, os conhecidos espargos silvestres, as típicas papas de milho e o arroz doce.
Dando forma a diversas expressões culturais, podem ser encontrados no concelho de Idanha-a-Nova vários tipos de artesanato, que podem ser feitos praticamente de todos os materiais disponíveis. Derivados do modo de produção rural, foram sendo criados produtos visando a utilidade prática, mas que actualmente têm um efeito mais decorativo. Numa ou noutra utilização espelha-se o engenho, a criatividade e a aplicação do saber feito de experiência e cultura, transmitidos de geração em geração.
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