Voltar à Página da edicao n. 466 de 2008-12-23
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      Edição: 466 de 2008-12-23   Estatuto Editorial   Equipa   O Urbi Errou   Contacto   Arquivo  

Eficácia foi a prenda para Hélio

Depois de seis jogos sem ganhar, o Sp. Covilhã goleou o Portimonense. Numa partida a contar para a 12ª jornada da Liga Vitalis, os serranos foram sempre mais objectivos e eficazes que o seu adversário e respiram agora melhor pois passarão o ano na 6ª posição da tabela.

> Marco Morais

Perante mais uma boa assistência no Complexo Desportivo da Covilhã, o Sp. Covilhã mostrou vontade de rectificar as más prestações dos últimos jogos. Desde cedo se notou a tentativa dos comandados de Hélio Sousa jogarem fácil, evitando uma eventual derrota que colocaria a equipa numa posição muito desconfortável. O Portimonense, de Vítor Pontes, veio à Covilhã mais retraído e com intenção de posse de bola mas nunca conseguiu encontrar consequência no seu estilo de jogo mais rendilhado.
Com uma melhor abordagem ao jogo, o Covilhã jogava no meio campo adversário e empurrava o Portimonense para a sua área mas não conseguia de bola corrida incomodar o guardião Paulo Ribeiro. Aos 34 minutos, de livre, uma bomba de Bura, que Ribeiro não conseguiu segurar, permitiu a Edgar abrir a contagem . Foi a primeira explosão de alegria nas bancadas e deu alento para que o Covilhã não tirasse o pé do acelerador. A velha máxima "quem marca o primeiro tem de ir à procura do segundo" foi seguida e Paulo Gomes: num excelente raide pela direita, cruzou tenso e difícil para o defesa Ricardo Pessoa, que na tentativa de aliviar a bola, acerta no seu companheiro João Melo e origina assim o segundo golo da tarde. O Sp. Covilhã, que não estava a conseguir criar perigo em jogadas de bola corrida, contou assim com a ajuda preciosa da defesa algarvia para ir para o intervalo a vencer por 2-0.Na segunda metade, o Covilhã recuou linhas, ofereceu a posse de bola ao Portimonense e deixou Paulo Vaz e Pimenta à espera do contra-ataque e das brechas que a equipa de Portimão abria à procura de reduzir a desvantagem. A qualidade do jogo baixou imenso, o "chuto para o ar" apareceu e os assobios e "ordens" para a equipa subir, por parte do público foram inevitáveis. Numa altura em que já se "berrava" contra a relutância de Hélio Sousa em fazer entrar novos elementos, os serranos, chegaram ao 3-0 num livre superiormente, apontado por Paulo Vaz, que regressava de lesão. O terceiro golo decidia o jogo e as atenções viravam-se agora para as picardias entre os jogadores que surgiam devido à falta de critério e pulso de Bruno Paixão, que esteve muito fracono capítulo disciplinar, não se entendendo algumas das suas decisões. No meio da confusão que estava o jogo, o leões da serra chegam ao 4-0, agora de canto, aproveitando a boa impulsão de Paulo Vaz, que bisava assim no jogo. Já no fim da partida, o Portimonense reduziria para 4-1 aproveitando uma infantilidade de Djikine que levou a mão à bola originando a grande penalidade que Ricardo Pessoa tirou proveito para se redimir do erro no segundo golo do Covilhã.
Com esta vitória o Sp. Covilhã surge agora na 6ª posição juntamente com o Beira-Mar e soma 16 pontos. É certo que Hélio passará o Natal mais descansado com as quatro prendas que recebeu dos seus pupilos.






Data de publicação: 2008-12-23 00:00:01
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