Citeve apresenta têxteis para o frio
Um dos mais recentes projectos do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve) foi apresentado na passada semana, no Parkurbis. Um conjunto de fatos de isolamento térmico apresenta agora novas soluções para actividades profissionais com exposição ao frio.
> Eduardo AlvesSão três novos equipamentos de protecção individual (EPI) que foram apresentados pelo Citeve. O mais recente projecto desenvolvido na área do têxtil tem como designação “Cold Fit” e pretende introduzir no mercado, “vestuário específico para profissionais com exposição ao frio”.
Este novo equipamento é o resultado de um projecto que o Citeve desenvolveu no âmbito das “soluções têxteis inovadoras”. Este EPI é constituído por um conjunto de casaco e calça para utilização em ambientes frios. “Esteticamente apelativo, integra em simultâneo um design inovador e componentes funcionais, respondendo a requisitos de conforto, ergonomia, isolamento térmico, higiene e segurança, mobilidade e durabilidade”, explica Gisela Costa, responsável pelo trabalho. Depois de mais de um ano de pesquisas e testes em diversas empresas e também na sede do Citeve, está criado este novo equipamento que, entre outras capacidades, permite “melhorar a segurança, higiene e a saúde dos trabalhadores afectos a actividades desenvolvidas em ambientes frios e aumentar a competitividade das empresas que trabalham em ambientes térmicos adversos”.
O equipamento surge agora também em três níveis de utilização. O primeiro diz respeito “a actividades com exposição ao frio extremo, que podem ir até aos 24 graus negativos”, um segundo, destinado a actividades com exposição ao frio, entre os zero e os seis graus centígrados e por último, o equipamento apropriado para actividades com exposição ao frio e intempéries. Este último nível do equipamento apresenta uma diferente designação “devido ao facto de ser, em termos de tecnologia e isolamento térmico, similar aos outros dois fatos, mas apresentar tecnologias inovadoras de colagem e união por ultra-som com aplicação de reforço para impermeabilização, daí o ‘intempérie’”, acrescenta Gisela Costa. Para além deste ponto, este último fato é cem por cento impermeável, enquanto que os outros “podem ser considerados semi-impermeáveis”.
Os responsáveis pelo desenvolvimento destes EPI esperam agora “que os produtos entrem no mercado o mais rapidamente possível”. Todavia, alguns atrasos na finalização de todos os passos associados ao ColdFit levaram a que “ainda não sejam conhecidos mais dados concretos sobre este tipo de produto, nomeadamente o seu preço unitário, a data de lançamento e quando e onde será comercializado”. Com as empresas e os trabalhadores que realizam actividades em ambiente de frio como mercado alvo, os promotores do novo fato térmico não descartam a possibilidade de este vir a ser comercializado noutras vertentes, “nomeadamente ao do lazer”, informa Gisela Costa.
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