Hospital de “mãos lavadas”
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) está a desenvolver uma campanha de sensibilização destinada a todos os utentes e profissionais que utilizam as instalações hospitalares. Desinfectar as mãos sempre que se entra e sai do hospital é a principal medida desta iniciativa.
> Eduardo AlvesA Comissão de Controlo da Infecção do CHCB está a promover medidas de sensibilização da comunidade que mostram a importância da higienização das mãos sempre que se entra e sai das instalações hospitalares.
“Desinfecte as mãos sempre que entra e sai do Hospital” é o mote desta campanha que tem como público-alvo os profissionais de saúde e a comunidade em geral. Um evento que é desenvolvido, segundo os organizadores, em prol do papel determinante que a higienização das mãos representa ao nível das infecções associadas aos cuidados de saúde. As questões relacionadas com esta temática têm levado várias entidades internacionais, designadamente o Conselho da Europa e a OMS, a intervirem sobre o assunto, pelo que, “Portugal não tem estado alheio a este problema, estando mesmo a Direcção-Geral da Saúde a evidenciar um notável esforço de concertação com as Comissões de Controlo de Infecção, para sensibilizar os profissionais de saúde e a comunidade em geral para a importância da higienização das mãos”, sublinham os promotores desta campanha.
Assim, atendendo à gravidade das infecções e após estudos de investigação realizados nesta área no CHCB, a Comissão de Controlo de Infecção desta Unidade de Saúde, “convida todos os utentes e visitantes a desinfectarem as suas mãos, com uma solução alcoólica disponível em diversos locais do hospital, tais como, nas entradas principais, nas salas de espera das urgências, e nas enfermarias (internamento)”, descrevem os membros da unidade hospitalar.
A higienização das mãos é um factor determinante na prevenção de infecções, pois as mãos são um dos principais meios de transmissão de micróbios e vírus. Ainda assim, os responsáveis pelo CHCB lembram que “este centro hospitalar tem conseguido manter taxas de infecção abaixo da média nacional, mantendo no entanto, a consciência de que esta tarefa é contínua, inacabada e da responsabilidade de todos – profissionais e comunidade”. Prevenir a transmissão de infecções, nomeadamente gripes e constipações está “nas mãos” de todos.
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