Rosa Mota caminhou pela APPACDM
Cerca de 300 pessoas participaram no último domingo, dia 23, na Caminhada Solidária realizada no Fundão, para ajudar a instituição de apoio a pessoas com deficiência.
> Ana RodriguesCom o objectivo de angariar verbas para a delegação do Fundão da Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), cerca de 300 pessoas participaram na manhã do último domingo, 23, na Caminhada Solidária realizada na cidade. Rosa Mota foi a madrinha da iniciativa, para a qual se esperava maior adesão.
“Queríamos chamar a atenção para esta instituição, que merece uma atenção especial, embora o dinheiro conseguido possa dar uma ajuda. Claro que se tivesse havido mais gente esse valor teria mais significado”, sublinha Eduardo Saraiva, presidente dos Caminheiros da Gardunha, associação que pelo terceiro ano promove o passeio.
Com as inscrições a dois euros e meio, a verba angariada é “apenas uma pequena ajuda”. Mas Eduardo Saraiva realça que “o mais importante é a mensagem que queremos passar, da importância da solidariedade e da necessidade de olhar para esta associação que acolhe cidadãos diferentes”.
Durante o percurso de pouco mais de cinco quilómetros, na Serra da Gardunha e depois nas principais artérias do Fundão, os utentes da APPACDM foram uma presença notada, tal como Rosa Mota, que caminhou de mãos dadas com alguns durante todo o caminho. E é esse o aspecto que a antiga atleta destaca. A possibilidade dada a jovens com deficiência de terem um dia diferente. “Foi uma caminhada muito divertida”, frisa.
Foi “com prazer” que a antiga campeã olímpica diz ter-se deslocado ao Fundão. “Todos juntos devemos ajudar quem precisa”, acentua. Eduarda Silveira, presidente da APPACDM fundanense mostra-se “grata” pela disponibilidade demonstrada por Rosa Mota e pelo empenho dos Caminheiros da Gardunha. “Toda a ajuda é pouca, numa altura em que passamos por dificuldades”.
Apesar de informar que a Segurança Social está a cumprir os seus compromissos, ao apoiar 35 dos 38 utentes, quando há algum tempo apoiava apenas 25, a situação financeira continua a dar dores de cabeça. “As despesas são muitas e as verbas são sempre as mesmas”, queixa-se Eduarda Silveira. Quanto aos cerca de 700 euros reunidos na Caminhada Solidária, adianta que serão utilizados para pagar a fornecedores.
Já na primeira vez que a iniciativa foi realizada, com a participação de Aurora Cunha, a APPACDM foi a entidade contemplada. No ano passado os triatletas Vanessa Fernandes e Bruno Pais apadrinharam o passeio pedestre, em benefício do Abrigo de São José.
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