Tempos de mudança na UBI
Os membros eleitos para o Conselho Geral da UBI já tomaram posse e estão a trabalhar. Na passada quarta-feira, depois de Manuel José dos Santos Silva, reitor da instituição covilhanense ter presidido à cerimónia, o Conselho Geral começou a delinear as próximas actividades.
> Eduardo AlvesA esperança de contribuir para a continuação de uma Universidade da Beira Interior virada para o Século XXI é a principal motivação dos 21 conselheiros eleitos na UBI. A tomada de posse do primeiro órgão instituído segundo as regras do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) decorreu na passada quarta-feira, 19 de Novembro.
Manuel José dos Santos Silva, reitor da UBI, presidiu a esta cerimónia. Para o responsável máximo pela instituição, “este é um ciclo de vida novo que vai agora arrancar”. Mas também um claro sinal de que “a UBI vai no pelotão da frente em questões relacionadas com o RJIES”. Desde a Assembleia Estatutária, passando pelas eleições e agora o início dos trabalhos do Conselho Geral, “todo o processo tem decorrido de forma muito positiva para a UBI, algo que transmite desta instituição uma imagem de regularidade”, sublinha o reitor.
Com o arranque dos trabalhos dos 21 conselheiros internos que agora dão corpo ao Conselho Geral, começam também a ganhar importância um conjunto de novas regras, novos tempos e novos desafios para a instituição. O início dos trabalhos do Conselho Geral passa pela escolha de oito nomes de personalidades externas à universidade, que serão convidadas a integrar este órgão representativo de docentes, alunos e funcionários.
Depois do convite de mais oito elementos, o conselho ficará completo e segue-se a eleição do presidente deste órgão. Um cargo que será ocupado, obrigatoriamente, por um dos cooptados. Após essa eleição, os então 29 conselheiros começam trabalhar na eleição do próximo reitor da UBI.
Santos Silva mostra-se bastante satisfeito pela entrada em funcionamento desta estrutura. O reitor da UBI lembra também que, com o RJIES “clarificou-se a competência dos diferentes órgãos”. Existe agora uma forma de todos os intervenientes na vida da instituição poderem mostrar as suas opiniões e participarem na gestão activa da UBI.
Quem também parece partilhar deste tipo de opiniões são os próprios conselheiros. Na perspectiva de João Queiroz, um dos docentes eleitos pela Lista A, espera também que “comece aqui uma nova vida para a UBI”. O presidente da Faculdade de Ciências da Saúde garante também que “estão reunidas todas as condições para se fazer um bom trabalho”. Paulo Oliveira, docente eleito pela Lista B também mantêm as mesmas expectativas. Segundo este professor de Engenharia Electromecânica, “está criado um novo órgão com uma função bastante importante que até aqui não existia que é o de supervisionar a acção do reitor”. Comparativamente com o senado, “este é um órgão mais pequeno e a ideia é que sejam pessoas que o integram sejam uma mais-valia para a UBI”. Fernando Jesus, um dos cinco alunos eleitos para este órgão lembra também que “este é um verdadeiro conselho representativo para todos, até porque, aqui cada pessoa tem um voto e dessa forma todas as opiniões são ouvidas por igual. Os alunos estão assim representados de uma forma que talvez não fosse conseguida com o Senado. Todas as opiniões são mais válidas aqui”.
A próxima reunião do Conselho Geral está agora agendada para dia 6 de Dezembro e decorre na Reitoria da UBI. Data em que serão já discutidos alguns dos nomes que podem vir a integrar a lista de cooptados.
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