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Esta nova estrutura poderá vir a ficar instalada no Parkurbis

Siemens e UBI de mãos dadas

A multinacional alemã vai instalar na Covilhã um centro de investigação para desenvolver tecnologias aplicadas na medicina. Um projecto em parceria com a Faculdade de Ciências da Saúde, para o qual serão recrutados profissionais de outras áreas

A Siemens vai instalar na Covilhã um Centro de Investigação Biomédico. Trata-se da primeira empresa do projecto Parkurbis Medical, pólo de apoio às investigações em tecnologia aplicada à área da saúde. O anúncio de que já há acordo com um “grande grupo económico mundial” foi feito pelo presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, há cerca de duas semanas, sem no entanto adiantar pormenores.
A iniciativa resulta de uma parceria com o Centro Hospitalar Cova da Beira e a Universidade da Beira Interior (UBI). Foi o director da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), João Queiroz, quem acabou por revelar o nome da empresa em causa, que se deverá instalar “em breve” na segunda fase do Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã. Prevê-se que o edifício, no Parque Industrial do Tortosendo, esteja concluído até final do ano.
O laboratório será um espaço virado para o desenvolvimento de projectos relacionados com as tecnologias que se podem utilizar na saúde, na criação e melhoria de equipamentos de diagnóstico. “À UBI cabe pôr o seu conhecimento, empreendedorismo e investigação ao serviço dos projectos que a Siemens quiser implantar”, explica João Queiroz. As inovações podem depois ser testadas no Centro Hospitalar.
Mas o responsável pelo Centro de Investigação da Saúde da UBI frisa que há algum tempo que existe esse tipo de colaboração entre a FCS e o sector de medicina da Siemens, com vários projectos a decorrer. Entre eles um para a criação de algoritmos e modelos que permitam melhorar os equipamentos de diagnóstico do cancro da mama.
No início, adianta o responsável da universidade, o número de investigadores vai ser reduzido, mas a equipa multidisciplinar. “Estamos a falar de um intercâmbio entre médicos, biomédicos, engenheiros informáticos e electrotécnicos. É um interface importante”, frisa João Queiroz.
Embora existam projectos em andamento, com financiamento do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), o último quadro comunitário de apoio, o Parkurbis Medical, “vai ter recursos específicos para pagar a investigadores que estão na universidade para desenvolver esses projectos concretos, com vista a serem aplicados”.
O director da FCS salienta que a parceria com a multinacional alemã, líder mundial em produtos electrónicos, “é uma mais-valia para a universidade, porque permite aos seus investigadores trabalharem em projectos arrojados”. Por outro lado, o hospital tem a possibilidade de fazer investigação clínica e a Siemens fica com parceiros privilegiados muito próximos, considera. Para Queiroz esta é também uma forma de a UBI crescer nas vertentes em que se propôs: o ensino, a investigação e a ligação à comunidade.


Esta nova estrutura poderá vir a ficar instalada no Parkurbis
Esta nova estrutura poderá vir a ficar instalada no Parkurbis


Data de publicação: 2008-11-18 00:05:01
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