Contradanças desvertivas
"Desvertidas" foi a proposta para o início da noite. Tentar que o público visse como as banalidades do quotidiano se podem tornar belas e estranhas a partir da dança e de um mundo invertido, foi o mote do espectáculo protagonizado por duas bailarinas.
> Filipa Seita MachadoO ContraDança, festival promovido pela ASTA que vai já na terceira edição, proporcionou terça-feira, dia 11, mais uma noite cheia de cultura e espectáculo, recheada de dança e movimento. "Desvertidas" era o nome da peça protagonizada pelas duas bailarinas vindas de Madrid (Espanha).
"O que aconteceria se víssemos o mundo invertido?! O mais quotidiano e banal pode tornar-se estranho e também belo..." Foi desta forma que o simulacro colectivo tentou mostrar ao público, através da expressão corporal, muita dança e movimento. Uma representação excêntrica das banalidades diárias, de pequenas atitudes e comportamentos automatizados, mas vistos de cabeça para baixo. O duo entusiasmou o pouco público presente, que se mostrou bastante receptivo.
No final das "Desvertidas" seguiu-se ainda a peça "mi clonazepam", protagonizada por Juan Domínguez. Mais dança, música e algum humor que propunham a busca de consolo e atenção pela personagem, representando a realidade.
Esta iniciativa cultural da ASTA teve um vasto programa e promoveu sobretudo o teatro, a dança e a performance, exposições. O Festival de Dança da Covilhã vai estar ainda este ano em Santa Maria da Feira.
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