Jovens da Covilhã com boa adesão ao escutismo
Nos últimos anos o número de escuteiros tem aumentado e o maior agrupamento da cidade conta com 130 elementos. Um movimento que, segundo os responsáveis, é “um modo de vida” que visa formar cidadãos autónomos.
Na Covilhã o escutismo está bem e recomenda-se. É pelo menos esta a garantia do responsável pelo maior e mais antigo agrupamento da região, Paulo Rodrigues. Apesar de ter sido criado outro grupo na cidade, o Nº 20 continua a registar a tendência dos últimos anos, com mais gente a querer seguir o movimento idealizado há 101 anos por Baden-Powell.
Numa acção promovida para divulgar o que são os escuteiros, na última quarta-feira, dia 29, na Loja Ponto Já, Paulo Rodrigues frisou que não só o agrupamento que lidera tem ganho novos elementos, como vem sucedendo o mesmo com o outro, criado há três anos na Covilhã. “Isso mostra que o escutismo está bem. Nós estamos com 130 elementos”, sublinha.
“É um modo de vida, virado para o contacto com a natureza, que pretende formar cidadãos responsáveis e autónomos”, realça Paulo Rodrigues. Com o lema “Sempre Alerta”, no sentido de estarem preparados para qualquer situação com que se possam deparar, os escuteiros aprendem desde novos a liderar e a tomar decisões.
Semanalmente há reuniões e durante o ano decorrem várias actividades. Quase sempre ao ar livre, como as caminhadas ou a escalada. Trabalham-se com pequenos grupos, entre seis a oito crianças, que entre elas escolhem o líder do “bando”, um secretário e um tesoureiro. “Desde tenra idade começam a ter responsabilidade. Até as actividades e os sítios onde vão são eles quem decide, os adultos apenas apoiam”, acentua o responsável da unidade covilhanense. O que se pretende é habituar os jovens escutas a serem autónomos.
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