O começo de uma nova UBI

Está em marcha o processo eleitoral para a constituição do primeiro Conselho Geral da Universidade da Beira Interior. Um órgão criado sobre os desígnios do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior que vai definir o futuro da instituição. Na próxima quinta-feira, 6 de Novembro, a UBI vai a votos.

Entrevista Lista A

Entrevista Lista B

O próximo dia 6 de Novembro de 2008 ficará para a história da instituição. É a data que assinala o dia das eleições para o Conselho Geral da UBI, um novo órgão, criado no seguimento do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES).
O Conselho Geral é órgão vital para a instituição uma vez que é um local privilegiado para a discussão de ideias e das linhas de orientação que chegam por proposta do reitor. Avaliar a realização das actividades delineadas pelo reitor e pelo seu Conselho de Gestão é assim um dos pontos fundamentais do órgão que agora vai ser eleito.
Para além da escolha do próximo reitor, o Conselho Geral tem como finalidade receber, analisar e discutir as linhas de acção que o reitor apresentar para o seu mandato de quatro anos. É também este conselho que vai fiscalizar a concretização das actividades planeadas através da aprovação de planos anuais de actividades, aprovação de propostas de orçamentos e contas anuais consolidadas. Nesse sentido, existem inclusivamente alguns pontos nestes novos estatutos que salvaguardam a independência de ambas as áreas.
Esta é assim uma assembleia magna que conta com a participação de membros de todas as áreas afectas à UBI exerce também responsabilidades em áreas científicas, pedagógicas, financeiras, patrimoniais e outras, da UBI. Está também a cargo deste conselho criar, transformar ou extinguir unidades, subunidades orgânicas e centros, fixar as propinas devidas pelos estudantes, propor ou autorizar a aquisição ou alienação de património imobiliário da instituição e dar pareceres sobre os assuntos que lhe forem apresentados pelo reitor.
O acto eleitoral da próxima quinta-feira tem como objectivo encontrar os representantes dos docentes e investigadores, dos alunos e ainda dos funcionários. Ao todo vão ser preenchidos, nesta fase, 21 lugares. Os oito restantes lugares vão ser preenchidos por individualidades cooptadas do exterior, de entre as quais será eleito o presidente do Conselho Geral. Depois de estarem encontrados os 29 membros começa o funcionamento deste órgão.
Entre os eleitos, a maioria dos lugares será ocupada por docentes e investigadores, num total de 15. No que respeita à eleição dos representantes dos docentes e investigadores, existem duas listas a escrutínio. A Lista A é encabeçada por João Queiroz, enquanto que a lista B é encabeçada por José Carlos Venâncio.
Os alunos ocuparão cinco lugares e na corrida. Estão três listas. A Lista A, encabeçada por Pedro Manquinho, a Lista B, liderada por Fernando Jesus, e a Lista C, encabeçada por João Ferreira.
Neste órgão vão também estar representados os funcionários da instituição de ensino superior covilhanense. Para tal, existe um lugar no Conselho Geral da UBI destinado aos funcionários. A este mesmo lugar concorrem três listas. Carolina Almeida, secretária da Faculdade de Ciências, encabeça a Lista A que integra ainda Maria da Conceição Camisão. Na Lista B está João Prata, chefe de divisão de Organização e Planeamento e Paulo Roque, funcionário dos serviços de salários da Contabilidade. A Lista C é encabeçada por Carlos Melo Gonçalves, director dos Serviços Académicos, que é acompanhado por Paulo Gomes, coordenador técnico do Centro de Informática.