Carlos Pinto critica acusações da QUERCUS
Depois a Quercus classificar como “atentado ambiental”, a possibilidade de expandir a zona industrial do Tortosendo, na Covilhã, para 83 hectares de terrenos protegidos, parte dos quais ocupado por sobreiros, Carlos Pinto teceu duras críticas à associação ambientalista.
> Ricardo MoraisO presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, não compreende a posição da Quercus, que exigiu na segunda-feira a salvaguarda de mais de 3.000 sobreiros junto a uma zona industrial do concelho. O presidente acredita que a expansão da zona industrial vai avançar e que a lei vai ser cumprida.
A associação ambientalista pediu uma avaliação de impacto ambiental para a expansão da Zona Industrial do Tortosendo (terceira fase) em 83 hectares, “em que cerca de dez são ocupados com mais de 3.000 sobreiros, que têm de ser salvaguardados”
Carlos Pinto respondeu que “a Quercus é um negócio e tem pouca credibilidade na Câmara da Covilhã”, considerando que está “contra o progresso e desenvolvimento da cidade”.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de serem abatidos sobreiros naquela zona, o autarca referiu que “tudo será feito de acordo com a lei”,
Na terça-feira, na Covilhã, o ministro do Ambiente, Nunes Corria, referiu que “o derrube de sobreiros precisa de uma declaração de utilidade pública, não na fase de suspensão do PDM, mas quando houver acções concretas. Portanto, a seu tempo o assunto será acautelado”.
Esta posição da Quercus, que surgiu depois do conselho de ministros ter ratificado, a 25 de Setembro, a suspensão do plano director municipal (PDM) para aquela zona, justificada pela viabilização de investimentos considerados estratégicos e com classificação PIN – Potencial de Interesse Nacional.
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