Três novos vinhos no aniversário da cidade
A Adega Cooperativa da Covilhã lançou três novos vinhos no dia em que a cidade da Covilhã celebrou o seu 138º aniversário.
> Ricardo MoraisTrês novos vinhos foram apresentados ontem, 20 de Outubro, pela Adega Cooperativa da Covilhã. Os novos produtos surgem dentro da gama de qualidade que a adega tem vindo a oferecer aos seus clientes nos últimos anos.A apresentação decorreu na presença de diversas autoridades e esteve a cargo dos enólogos consultores profs. Virgilio Loureiro e Malfeito Ferreira e do enólogo residente Clode Botelheiro. Os três vinhos apresentados, dois tintos e um branco, resultam da colheita de 2006. A produção destes vinhos marca o início de uma nova imagem que a Adega Cooperativa da Covilhã pretende vir a ter, como produtora essencialmente de vinhos de qualidade.Desta forma, a associação pretende mostrar o resultado de uma melhoria das massas vínicas obtidas das novas vinhas plantadas pelos seus associados nos últimos anos.Os responsáveis da adega salientaram ainda o trabalho exemplar desenvolvido pela equipa técnica responsável na produção dos vinhos. Dois dos vinhos lançados, dizem respeito à marca emblemática Conde Julião que em tempos bem representou a Adega da Covilhã, tendo estes vinhos pela qualidade que possuem, sido certificados com Denominação de Origem Controlada (DOC) Beira Interior.
O Conde Julião, Branco 2007, tem por base uma cuidada selecção de uvas bem maduras, onde pontifica a principal casta branca da região – Síria. O perfil aromático moderno e a sua frescura, resultante de uma excelente acidez, conferem-lhe a versatilidade necessária para poder ser um excelente aperitivo ou a companhia ideal de uma refeição leve.Conde Julião, Tinto 2006Tem por base as castas tradicionais da região – Jaen e Trincadeira – condimentadas com um pouco de Tinta Roriz. Consegue-se, deste modo, enriquecer o perfil aromático vegetal, característico do vinho beirão, com belas notas de fruta vermelha. A boa acidez, a elegânciae um ligeira adstringência, tornam-no especialmente indicado para acompanhar a gastronomia beirã. A marca Monte Serrano cuja primeira colheita foi em 2003 começou a ser conhecida pela sua diferença relativamente aos vinhos tradicionais e vai ser apresentada uma nova colheita.
Já o Monte Serrano, Reserva, Tinto 2006 vem em busca da modernidade e do público jovem, tem por base grandes castas nacionais (Touriga Nacional e Tinta Roriz) e internacionais (Cabernet Sauvignon e Syrah). De estilo apelativo e irreverente, começa a ser uma referência da região, incluindo no seu curto curriculum duas medalhas de prata em concursos nacionais. Embora esteja pronto a beber, evoluirá muito bem em garrafa durante vários anos, a exemplo dos grandes vinhos da região.
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