Covilhã fora da taça

Numa partida bastante disputada, o Covilhã entrou melhor e ganhou espaço para passar mais uma eliminatória da Taça de Portugal. Contudo, um Varzim muito motivado e com melhor sorte acabou com o sonho dos serranos ao ganhar o encontro no prolongamento.

Foi um domingo solarengo que levou várias centenas de adeptos ao Complexo Desportivo da Covilhã. Os serranos receberam o Varzim para mais uma eliminatória da Taça de Portugal. Uma partida que fica marcada pela eliminação do Covilhã, desta competição, por duas bolas a uma.
Ambas as formações entraram com grande vivacidade no jogo e desde cedo foram criadas oportunidades de golo. Os atletas das duas equipas em campo mostraram bons momentos de futebol e um grande empenho no alcançar dos seus objectivos.
Criatividade em campo e uma boa conjugação de bola levaram o Varzim a ganhar uma posição de liderança, logo após os minutos iniciais. Factos que os poveiros conseguem aproveitaram da melhor forma e fazendo o primeiro golo da partida. Cinco minutos bastaram para que os homens do Norte se colocassem em vantagem. Na conversão de um livre, Nuno Gomes acaba por colocar o Varzim em vantagem.
O jogo só começaria a mudar com a passagem do minuto 30, momento em o Covilhã parece ter acordado. Os homens da casa começaram por realizar um par de jogadas de ataque bem conseguidas. O entrosamento entre os “leões da serra” criou jogadas de grande perigo, com remates ao posto ou defesas apertadas do guarda-redes nortenho. E foi precisamente numa destas jogadas de ataque, que o sportinguista Roma acabaria por ser derrubado na grande área adversária. Na conversão da grande penalidade, o atleta serrano fez o primeiro golo do Sporting e restabeleceu a igualdade na partida.
Para além do resultado, o momento veio ainda marcar a expulsão de Ruben, defesa do Varzim. A equipa nortenha ficaria assim reduzida a dez elementos, o que parecia ser mais uma vantagem para os homens da casa. Vantagem essa que o Covilhã não soube explorar.
A formação da casa veio do intervalo ainda mais decidida em passar à próxima fase. Várias oportunidades de golo, algumas jogadas com bastante perigo para a baliza do Varzim e um domínio expressivo do jogo foram sinais que o Covilhã deu sobre esta intenção. Mas ainda assim, todas estas condições não foram suficientes para a marcação do segundo golo. E em todos os casos, o Varzim, ainda que em apertos, soube bem manter o resultado.
Já perto do final, a equipa da casa fica reduzida a dez jogadores, depois de Djikine ter visto vermelho directo por uma entrada bastante dura sobre um adversário. O encontro haveria de chegar o fim do tempo regulamentar com um empate a um golo.
Mas o pior período do jogo para o Covilhã ainda estava por vir. Numa jogada quase tirada a papel químico da que tinha sido realizada para o primeiro golo do Varzim, volta a ser feita pelos homens do Norte. Desta forma, André, consegue colocar a bola no canto direito da baliza do Covilhã e estava feito o segundo golo dos visitantes. O desperdício de umas quantas jogadas de golo, por parte dos serranos. Vitória do Varzim que segue em frente nesta competição, num jogo onde as equipas estiveram a um bom nível.