Um livro de Luís de Sousa e João Triães, que conta também com a participação de José M. Magone, Carlos Jalali e António Pedro Dores.
A obra que agora sai para as livrarias tem prefácio de Maria José Morgado e pretende ser mais uma visão sobre a atitude dos portugueses face a uma cada vez mais significativa corrupção.
O que pensam os cidadãos sobre a corrupção? Que avaliações fazem do combate à corrupção e do seu próprio desempenho nessa luta? Quais os factores que fazem aumentar ou diminuir as percepções de corrupção? Qual o impacto da educação nas percepções dos indivíduos sobre corrupção? Qual o grau de importância da corrupção em relação a outros temas?
Estas são algumas das questões tratadas por cinco investigadores universitários a partir das respostas dos portugueses no âmbito de um trabalho científico de longo fôlego, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, denominado de “Corrupção e Ética em Democracia: O Caso de Portugal”.
A análise de um dos mais importantes fenómenos da actualidade, ilustrada com exemplos e resultados de estudos nacionais e internacionais, inclui ainda uma reflexão sobre o papel e os efeitos dos media no combate à corrupção.
Os portugueses condenam a corrupção enquanto suborno ou extorsão, mas toleram as suas manifestações mais cinzentas. Somos o país do ‘puxar os cordelinhos’?
Luís de Sousa é politólogo e investigador do ISCTE. Doutorado em Ciências Sociais e Políticas pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, fundou a Ancorage-Net e criou o Observatório de Ética na Vida Pública. Foi orador convidado em várias universidades estrangeiras e tem várias publicações sobre corrupção, políticas de controlo à corrupção e financiamento político.
João Triães é licenciado em Sociologia e pós-graduado em Economia e Políticas Públicas pelo ISCTE. Foi investigador da Ancorage-Net e do Observatório de Ética na Vida Pública e de projectos sobre financiamento político e de controlo da corrupção realizados pelo CIES-ISCTE junto da Entidade das Contas e dos Financiamentos Políticos e do DCIAP.
José M. Magone é professor em Governação Regional e Global na Berlin School of Economics. Leccionou na Universidade de Hull, no Reino Unido, e nas Universidades de Granada, Siena e Salamanca. Publicou, entre outros: “The Role of the European Union in the Making of Global Governance (2006)”; “The Developing Place of Portugal in the European Union (2004)”;
Carlos Jalali é também politólogo. Licenciado e doutorado pela Universidade de Oxford. Professor na Universidade de Aveiro e director do mestrado em Ciência Política desta universidade. Coordenador do projecto de investigação Patronagem Política em Portugal. Publicou, entre outros: “Partidos e Democracia em Portugal, 1974-2005”.
Por último, António Pedro Dores é professor no ISCTE. Doutorado e agregado em Sociologia, é investigador do CIES-ISCTE e coordenador dos mestrados Risco, Trauma e Sociedade e Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento. Membro da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento/ACED. Publicou, entre outros: “Espírito Proibicionista”.
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