Voltar à Página da edicao n. 451 de 2008-09-16
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Empreendedorismo em Portugal

> Eduardo Alves

Em Portugal, “o que é um facto, é que tem aumentado o número de criação de empresas e isso ninguém pode negar pela estatística”, começa por explicar Mário Raposo. O docente e investigador desta área adianta que “temos de dividir é a forma e a finalidade da criação das empresas. Até porque, há dois tipos de criação de empresas, uma é a criação de empresas por necessidade em que a pessoa cria um pequeno negócio para gerar o seu próprio emprego e o empreendedorismo que resulta na criação de empresas que geram riqueza que é aquele que vem da parte da investigação e da inovação”. E é aí que parece residir a grande falha de Portugal. Analisado o impacto do empreendedorismo no PIB nacional, verifica-se que este tem tido um crescimento muito pequeno e não corresponde ao número de empresas que foram criadas. Isto porque, de acordo com os modelos internacionais, “o número de empresas que nós tínhamos, se fossem da área mais de empreendedorismo relacionado com inovação, investigação, com criação de riqueza, tinham um impacto muito maior no PIB”. Como não têm, “estamos perante um empreendedorismo mais de necessidade, um empreendedorismo reactivo e que não é de inovação. É claro que em termos de impacto económico, este não é o esperado”, indica o docente da UBI.

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Data de publicação: 2008-09-16 00:00:00
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