Nas mais recentes entrevistas concedidas à Comunicação, José Saramago, o Nobel da Literatura, conta que “A Viagem do Elefante” foi o livro que mais lhe custou a escrever.
O estado de saúde de Saramago tem sido bastante delicado, o que motivou também um esforço complementar. Mas o Nobel da Literatura, explica que esta sua publicação, que saíra para as bancas dentro de um ou dois meses, passeou pela sua consciência ao longo de muito tempo. Foi um livro mais sentido, mais amadurecido, que levava até Saramago a sonhar com a própria história. Coisa que “nunca tinha acontecido com nenhum outro”, garante.
Salomão, um elefante asiático, é o personagem principal deste conto. Um conto que o autor não considera romance e que está escrito segundo o seu modo, a sua forma. São 240 páginas onde vão surgindo novos personagens, cenários e significados, que acompanham a viagem de Salomão.
Garante o autor que o leitor vai voltar a encontrar páginas carregadas de ironia, de sarcasmo, mas também de humanidade e de profunda sinceridade, como tão bem Saramago sabe fazer.
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