Dois novos museus na Covilhã
A reconversão de alguns espaços culturais da “cidade neve” deu origem a dois museus. Museu de Arte e Cultura e Museu da Cor fazem parte do roteiro cultural da cidade.
> Eduardo AlvesEram duas estruturas que estavam já implantadas no espaço urbano da Covilhã. O edifício Arte e Cultura, que surgiu depois da recuperação do imóvel onde outrora funcionou o Banco Nacional Ultramarino (BNU) e o espaço da Tinturaria, junto ao Rossio do Rato passaram agora a museus.
Desde o início do mês que a Covilhã dispões assim do Museu de Arte e Cultura e também do Museu da Cor. Este último ainda não concluído, uma vez que um segundo imóvel que a câmara está a negociar irá também fazer parte do museu.
No que respeita ao Arte e Cultura, o espaço conta já com uma mostra permanente de 110 peças de arte religiosa, arqueológica e contemporânea. Peças quê “pertencem à autarquia e que estavam espalhadas por diversos locais”, explica Carlos Pinto, presidente da edilidade. Segundo o social-democrata, o espólio agora tornado público foi recuperado por uma empresa especializada da região e conta também com peças provenientes da antiga Cava Juliana.
Outra das estruturas requalificadas que vai dar origem a Museu da Cor, nome adiantado na assembleia municipal do passado mês de Julho, por Carlos Pinto, é o edifício da Tinturaria. Depois de dois anos encerrados ao público, o imóvel que teve por base uma antiga unidade fabril passa agora a compor um núcleo do Museu da Cor. Para breve, está a compra do edifício vizinho e a recuperação do mesmo, tendo em vista a conclusão deste museu.
Durante todo esse tempo, o espaço da Tinturaria vai funcionar como galeria de exposições. Durante o mês de Agosto, está patente ao público uma exposição de fotografias da cidade da Covilhã e de alguns locais do concelho, da autoria de António Homem Cardoso.
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