Parque de Feiras de Tortosendo começa em Setembro
O processo de expropriação de uma vasta área de terreno no Bairro do Cabeço, foi mais demorado com que os planos iniciais da Câmara da Covilhã. Contudo, em Setembro, a autarquia espera avançar com a construção de um parque de feiras.
> Eduardo AlvesSofreu mais um atraso inesperado o processo de construção do Parque de Feiras de Tortosendo. Segundo Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, a vasta área de terreno na zona Norte do Bairro do Cabeço foi já expropriada e a família Garrett, proprietários do mesmo, recompensados financeiramente por esse processo. Mas, o social-democrata que preside a autarquia covilhanense adiantou na última assembleia municipal que alguns sobreiros existentes no local “vão ter de ser alvo de uma leitura por GPS”. Um processo que vai atrasar o início da construção de um parque de feiras, cerca de dois meses.
No local, a autarquia vai construir um centro de feiras e outros espaços multiusos. Uma solução encontrada para dar resposta às necessidades de um local próprio para acolher uma das maiores feiras agrícolas da região. Todos os anos, a 29 de Setembro, as apertadas e serpenteantes ruas do Bairro do Cabeço servem de local para a Feira de São Miguel. Os responsáveis autárquicos há muito que planeavam a construção de espaço mais funcional e capaz de dar resposta às necessidades dos feirantes e ao conforto dos visitantes. Segundo a autarquia serrana, o novo parque irá contar com largas avenidas pensadas para este tipo de eventos, mas contará também com diversas estruturas de apoio, de modo a que o espaço possa ter diversas utilizações.
Carlos Pinto anunciou também a replantação dos sobreiros que vão sair do Bairro do Cabeço “e mais uns quantos do Parque Industrial do Tortosendo”, em terrenos das freguesias do Sarzedo e do Dominguiso. Um processo que visa a criação de duas zonas verdes em freguesias do concelho, com as árvores da freguesia operária. Só após a retirada das ditas árvores do terreno no Bairro do Cabeço e a replantação das mesmas nas freguesias vizinhas é que as obras vão começar.
> francisco . pimentel @ jpab . pt em 2008-08-17 10:43:31
A noticia não corresponde á verdade.
O processo de expropriação está em discussão judicial.
Aos proprietários do terreno ainda não foi paga qualquer quantia.
Por outro lado, sendo certo que o transplante, com êxito, de sobreiros adultos é uma técnica que, tanto quanto se sabe, é desconhecida, não se percebe como é que a operação vai ocorrer.
A leitura da localização dos sobreiros a fazer por GPS, foi ordenada pelo Tribunal e visa a verificação da existência da mancha de sobreiros que há quem entenda (não há pior cego do que o que se recusa a ver) que a mesma não existe.
Outro assunto interessante de analisar será o do transplante dos xobreiros que não existem...
Francisco Pimentel
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